Justiça Eleitoral nega compra de voto; candidata à reeleição não foi presa em flagrante

O juiz da 47ª Zona Eleitoral, Francisco Rogério Barros, desmentiu o flagrante de crime eleitoral por compras de votos pela candidata à prefeita em General Carneiro, Magali Vilela. O juiz confirmou que esteve na casa da candidata para apurar a suposta compra de votos ao perceber uma intensa movimentação no local.

Francisco Rogério disse que estava na cidade de General Carneiro no período da manhã participando do treinamento de mesários no plenário da Câmara Municipal. “Como a casa fica próxima à Câmara e ao perceber o movimento de pessoas, resolvi checar o que estava acontecendo. A candidata nos recebeu e abriu as portas da residência para verificarmos o que estava acontecendo e não percebi nada de anormal”, disse o juiz.

A candidata Magali Vilela acompanhou o juiz ao Núcleo da Polícia Militar da cidade para lavrar o termo circunstanciado sobre o relato perante o juiz, mas como o terminal de computação estava com defeito, se prontificou a deslocar ao Ministério Público Eleitoral (MPE) para ser ouvida pelo promotor Marcos Brant Gambier Costa.

“Ela será ouvida pelo promotor e cabe a ele apurar eventuais denúncias”, disse o juiz, revelando que a candidata aproveitou a sua presença para denunciar seus adversários por compra de votos. “O caso será apurado pelo MPE)”, disse Francisco Rogério.

A candidata seria ouvida ainda hoje pelo Ministério Público.