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Quarta - 19 de Setembro de 2012 às 15:45

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O candidato a prefeito Mauro Mendes (PSB) participou na manhã dessa quarta-feira (19), na Praça da República, de um ato organizado por diversas entidades ligadas à saúde pública e que são contrárias à privatização do setor para as Organizações Sociais da Saúde (OSS´s). De acordo com os coordenadores do “Dia D da Saúde”, o Governo do Estado tem feito o sucateamento orquestrado da área com o objetivo de justificar as terceirizações, como planeja fazer com o Hemocentro de Mato Grosso.

 

Os organizadores do ato esperam coletar 21 mil assinaturas para dar entrada na Assembléia Legislativa com projeto de lei de iniciativa popular proibindo as privatizações. A proposta tem o objetivo de revogar os dispositivos das leis 150/2004 e 417/2011 que dispõem sobre a qualificação de entidades como Organizações Sociais no âmbito do Poder Executivo Estadual. As ações visam revogar a privatização de instituições como o MT-Hemocentro, SAMU, CRIDAC, MT-Laboratório, Adauto Botelho e tantas outras unidades.

 

“Os gestores do Estado tem um projeto deliberado de privatizar a Saúde em Mato Grosso, o que pode prejudicar e muito as nossas condições de trabalho”, afirmou a representante do Hemocentro, Patrícia Costa.

 

Outro servidor do Hemocentro que preferiu não ser identificado disse que existem recursos públicos suficientes para o setor, mas o governo já definiu seu projeto de conceder à iniciativa privada a gestão da Saúde. “Nós não temos sequer os kits de reagente básico para realizar a análise de sangue dos doadores. Com o repasse da gestão às Organizações Sociais, não haverá mais concurso público para o setor”, ressaltou. Segundo o mesmo servidor, as Organizações Sociais estão contratando enfermeiros e outros profissionais especializados por baixos salários e más condições de trabalho.

 

Mauro Mendes posicionou-se contrário à privatização da Saúde de Mato Grosso e ressaltou que o caos no setor se deve ao histórico problema de má-gestão dos serviços públicos essenciais. Afirmou ainda que a população tem direito à saúde pública e de qualidade e o Estado tem o dever constitucional de garantir esse direito. “Quando se gasta mal, não tem dinheiro suficiente para resolver nada”.






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