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Politica MT
Domingo - 17 de Novembro de 2013 às 07:54
Por: Ronaldo Pacheco

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Considerado braço direito do ex-governador e senador Blairo Maggi (PR) em questões políticas, o suplente de senador Cidinho Santos (PR) assegurou que não existe qualquer definição sobre a ida do amigo para o primeiro escalão da presidenta Dilma Rousseff (PT). “Ele é muito amigo do [ex]presidente Lula e da presidenta Dilma, mas isso não significa que deva ser ministro”, argumenta o suplente de senador,que considera o fato uma incógnita.


 
Cidinho Santos confirmou que, em reuniões recentes, tanto Lula quanto Dilma pediram que Maggi repensasse a decisão de ‘pendurar as chuteiras’ e, se possível, saísse candidato ao governo de mato grosso, em 2014. “O Lula disse claramente a ele que a presidenta Dilma necessita de sua entrada na disputa, em Mato Grosso. Ele explicou que estava cansado e que deveria sair da vida pública para cuidar da família e dos negócios. Diante da insistência do Lula, depois, não respondeu nem que sim, nem que não, apenas prometendo refletir melhor, em 2014”, ponderou Cidinho, que já assumiu o Senado duas vezes.


 
Se Blairo Maggi se tornar ministro de Estado, Cidinho Santos assume novamente a cadeira de Mato Grosso, no Senado da República.


 
Há seis meses, o anúncio de Maggi de que estaria distante do pleito eleitoral em Mato Grosso ganhou contornos de engessamento do processo. Por ser hipoteticamente o nome mais forte no cenário, Blairo vai influenciar na disputa em qualquer situação.


 
O fato novo é de estar ‘na primeira fila’ para compor o futuro staff da presidente Dilma Rousseff, em articulação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com as bênçãos da Executiva do PR – o que não existia, anteriormente. 


 
Cidinho Santos confirma apenas que Maggi acompanhou Lula a um almoço com a bancada do PTB, na semana passada. Também estavam presentes os presidentes do Senado, Renan Calheiros (AL), e do PMDB, senador Waldir Raupp (RO), ambos orientados pelo vice-presidente Michel Temer. 


 
Houve estardalhaço na mídia nacional sobre a possível chegada de Blairo Maggi ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), atualmente ocupado pelo ministro Fernando Pimentel (PT), que deixa a pasta antes de janeiro de 2014, para disputar o Governo de Minas Gerais. 


 
É do domínio dos principais líderes políticos que tanto o Ministério dos Transportes quanto o MDIC sempre estiveram ‘alça de mira’ de Maggi, que demonstra certa saturação com o exercício do mandato no Senado da República, tendo cogitado até morar de seis até 24 meses, no Canadá. Ele não se vê em condições em desenvolver um bom trabalho para Mato Grosso e Brasil, voltado para o agronegócio, permanecendo no Senado.


 
“O convite é do Lula, mas é como se fosse da própria presidente Dilma Rousseff a Blairo Maggi, para que assuma a condição de ministro. E estará sinalizado em definitivo que não disputa as eleições de 2014 e será aliado definitivo de PT e PMDB, provavelmente com o PSD”, pontua um importante líder petista de Mato Grosso. Há expectativa de que Maggi agregue outras agremiações que já fazem parte do arco de alianças nacional e no Estado.


 
“As chances são mais do que reais e muito próximas de se efetivarem do que antes porque agora há o ‘efeito Lula’ e o aval da Executiva do PR”, confirmou a mesma fonte. 


 
É certo que a saída de Maggi da disputa eleitoral centraliza as definições do arco de alianças entre o seu primo Eraí Maggi (PP) e o ainda juiz federal Julier Sebastião da Silva, que definirá até abril de 2014. Todavia, afasta em definitivo a possibilidade de Maggi e o PR apoiarem a candidatura do senador Pedro Taques (PDT), até aqui o principal favorito nas pesquisas de opinião pública sobre tendência do eleitorado.


 
Taques se diz independente, mas faz oposição firme à presidente Dilma Rousseff, no Senado. E até defende a saída do PDT do arco de alianças do governo Dilma.





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