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Agronegócios
Domingo - 17 de Novembro de 2013 às 07:40
Por: Alexandre Alves

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 Sorriso (395 km ao Norte de Cuiabá) é o município de Mato Grosso com maior saldo na balança comercial no Estado, entre janeiro e setembro de 2013, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento e Comércio Exterior, divulgados esta semana. No período, o saldo é de US$ 1.1 bilhão, resultado de US$ 1.182 bi de exportação, diminuído US$ 64.5 mi de importação. 


 
O município é titulado a “Capital Nacional do Agronegócio” e o principal produto da pauta é a soja, com embarques de 1.3 milhão de toneladas do produto em grãos, que fez entrar no caixa dos sorrisenses US$ 722.7 milhões. A soja a granel responde por 61% das exportações de Sorriso e, o milho, 34%. O principal freguês, claro, é a China, que comprou US$ 586 milhões em commodities.


 
O segundo município na lista dos que mais tiveram saldo na balança comercial este ano é Nova Mutum, com exportação de US$ 615.6 milhões e importação de US$ 1.9 mi – saldo de US$ 613.7 mi. Soja a granel, resíduos da extração de soja e milho lideram as vendas.


 
Lucas do Rio Verde é o terceiro, com US$ 599 milhões, resultado de US$ 609.6 mi exportados, contra US$ 10.3 mi importados. Assim como nos vizinhos Sorriso e Nova Mutum, em Lucas a soja capitaneia a renda, com venda de 607.6 mil toneladas em grãos e renda bruta de US$ 324.7 mi.


 
Cuiabá figura como quarto do Estado com mais saldo, exportando US$ 715.8 mi e importando US$ 253.6 mi - saldo de US$ 462 milhões. Os produtos mais exportados foram soja (apesar de a capital praticamente não produzir grãos, possui tradings do agronegócio instaladas), com US$ 337.3 mi e milho US$ 201.2 mi. Olhar Direto verificou que os principais importados foram gás natural em estado gasoso, com recursos de US$ 159.4 mi, e aviões, US$ 15.6 mi. 


 
Em Sinop, o saldo na balança comercial no período foi de R$ 300 milhões, com venda ao exterior de US$ 301.7 mi (soja 63%, milho 26%, carnes desossadas 9% e, madeira, 1%). As empresas sinopenses importaram, entre janeiro e setembro, US$ 952 mil, sendo a maior parte de implementos agrícolas.

 
 
Rondonópolis, apesar de ter exportado US$ 896 milhões no período, tem saldo de apenas R$ 36 milhões, pois devido possuir um parque fabril na área de insumos agrícolas, importa muito cloreto de potássio, ureia, fosfato, entre outros produtos para fabricar adubos. Os produtos são comprados principalmente no Marrocos, Rússia, Canadá, Alemanha e Estados Unidos.





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