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Cidades/Geral
Terça - 21 de Agosto de 2012 às 02:44

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Representantes do Brasil e do Paraguai voltaram a sentar à mesa para avaliar as ações executadas pelo Paraguai, após o registro de dois focos de febre aftosa, em setembro do ano passado e janeiro deste ano. Ficou acertado que no mês de outubro, que técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e do Governo paraguaio, bem como das regiões de fronteira com aquele país, compreendida entre os municípios de Porto Murtinho (MS) e Mundo Novo (MS), do lado brasileiro, Carmelo Peralta e Salto Del Guairá, do lado paraguaio e Salto Del Guairá Peralta, também do lado paraguaio, mas ao Norte, visitarão a região para averiguar e discutir questões específicas relativas às ações na zona de fronteira. A reunião que definiu a ida do grupo brasileiro à região ocorreu, em Brasília, nesta segunda-feira, dia 20 de agosto.

A atividade é uma sequência do acordo assinado no mês de março deste ano entre os países e que prevê ações conjuntas na área de fronteira. “A política do Governo é a de aproximação com os países vizinhos e a expectativa é de avançarmos nas ações de cooperação com o Paraguai”, ressaltou o titular da Secretaria de Defesa Animal (SDA), Enio Marques. Durante o encontro, na secretaria, foram avaliadas as ações entre os dois países desenvolvidas na região, como as supervisões conjuntas da vacinação contra a febre aftosa nas propriedades definidas previamente pelas unidades veterinárias de ambos os países, com prioridade nas propriedades de maior risco, a harmonização dos critérios para identificar as propriedades de maior risco e compartilhar a informação entre as unidades veterinárias locais.

O diretor do Departamento de Saúde Animal da SDA, Guilherme Marques, salientou as ações que o Brasil vem executando no país vizinho com o objetivo de fortalecer a prevenção. Ele ressaltou também que os dois países devem se esforçar para buscar o fortalecimento do Serviço Pecuário Oficial do Paraguai (Senacsa). Técnicos da SDA apresentaram aos representantes paraguaios o trabalho executado pelo Brasil nos estados do Nordeste e Pará com o objetivo de incluir mais 22 milhões de bovinos na atual zona livre de febre aftosa com vacinação no próximo ano.

O presidente do Senacsa, Hugo Idoyaga, destacou a importância das discussões com o Brasil e comentou que o trabalho cooperativo com o país fará com que o Paraguai avance nas questões sanitárias e comerciais. Na oportunidade, Idoyaga encaminhou oficialmente pedido de abertura do mercado brasileiro para a comercialização de carne maturada e desossada de bovinos procedente do Departamento de São Pedro, no Paraguai. O ministério mostrou-se favorável, desde que o Senacsa repasse informações adicionais ao Brasil e, posteriormente, seja feita uma auditoria in loco pelo Serviço de Inspeção e Saúde Animal do Mapa.






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