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Politica MT
Sábado - 21 de Julho de 2012 às 09:01

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O presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Júlio Pinheiro (PTB), afirma que irá aguardar uma decisão judicial para ressarcir o vereador Ralf Leite (sem partido) pelo tempo em que ficou afastado do Legislativo. Ao todo, para o retorno, foram 30 recursos entre agravos de instrumento, regimentais e mandados de segurança.

“Eu não posso simplesmente achar que tenho que pagar ele. Temos que seguir alguns passos. Ele está aqui hoje em caráter liminar, então vou aguardar uma decisão judicial”. Entretanto, o petebista acredita que o recém-empossado não irá pleitear os retroativos.

Ralf foi cassado em agosto de 2009 por quebra de decoro parlamentar. De lá para cá, foram 36 meses longe da atividade parlamentar, o que resultaria em R$ 871,2 mil, contando com o salário (R$ 9,2 mil) e a verba indenizatória (R$ 15 mil).

Ele, por sua vez, voltou a reafirmar que não está pensando nisso no momento e diz nem saber se tem direito de impetrar com este tipo de recurso. “Ainda não estou pensando nisso e nem sei se posso. Vou aguardar a decisão final. Agora, eu só quero recuperar o tempo perdido e trabalhar por Cuiabá”.

Apesar disso, Júlio afirma que, caso tenha mesmo que fazer o pagamento dos retroativos para o parlamentar, não irá recuar, pois garante que a “Câmara tem dinheiro em caixa para fazer isso”.

Para confirmar suas declarações, ele cita o fato de o Legislativo estar devolvendo R$ 5 milhões aos cofres públicos.

Do montante, R$ 3,8 milhões já foram devolvidos e o outro R$ 1,2 milhão deve ser repassado para a prefeitura no início de agosto.

A verba em questão é referente à sobra no orçamento anual da Casa, que é de R$ 22 milhões.

De acordo com o presidente, em sua gestão foi realizado contingenciamento de gasto em diversas áreas. Além disso, o parlamentar afirma que a palavra “reforma” ficou proibida no Legislativo.

“Dinheiro eu gosto demais, todo mundo gosta, mas eu prefiro devolver do que inventar. Quando eu assumi a Mesa renunciei a meu salário de presidente, que é de R$ 14 mil, cortei os veículos de luxo que eram disponibilizados para os vereadores, mudei o regime de expediente e passei a ter mais rigor no regime das contas. A palavra reforma ficou proibida aqui”.

As declarações do parlamentar são por conta da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada para investigar o superfaturamento da reforma do telhado da Casa de Leis durante a gestão de seu antecessor, o vereador Deucimar Silva (PP). (KA)




Fonte: DO DC

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