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Politica MT
Sexta - 20 de Julho de 2012 às 10:55
Por: Ericksen Vital

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VLT em Cuiabá (Foto: Assessoria/Secopa)
Secopa garante que obra do VLT deve começar no mês de agosto (Foto: Assessoria/Secopa)

 

O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, afirmou que Cuiabá é uma das quatro sedes da Copa do Mundo de 2014 que estão com as obras de mobilidade urbana atrasadas. No caso da capital de Mato Grosso, o problema é o Veiculo Leve Sobre Trilhos (VLT). Responsável pela obra, a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) contestou o atraso alegando que todas as intervenções ocorrem de acordo com o cronograma. Informou ainda que a obra deve começar em agosto.

Segundo o ministro, o VLT estaria atrasado por conta do das dificuldades com as desapropriações, emissões de licenças ambientais e ainda a falta o projeto executivo da obra. De acordo com o jargão utilizado pelo governo federal, a obra estaria no “vermelho”. Ainda conforme o ministro das Cidades, a obra corre o risco de ser retirada da matriz de responsabilidade em outubro, isso significa que o Brasil não teria mais compromisso de entregá-la para a Copa.

“As obras devem ser iniciadas em agosto, com as licenças ambientais que já foram emitidas para várias obras de mobilidade dentro do corredor Várzea Grande-CPA”, informou a Secopa, por meio de nota oficial divulgada à imprensa.

O VLT será implantado nos canteiros centrais de algumas das principais avenidas das duas cidades, totalizando 22,2 km de trajeto. Uma rota vai sair do final da Avenida Historiador Rubens de Mendonça (CPA) em Cuiabá e seguirá até o Aeroporto Internacional Marechal Rondon em Várzea Grande. Já a outra linha deve iniciar no fim da região do Coxipó e terminar no centro da capital.

De acordo com Secopa, o consórcio vencedor trabalha na elaboração dos demais estudos de impacto ambiental e complementares, tais como licenciamento ambiental, estudo e relatoria de impacto de vizinhança e estudos sobre o patrimônio histórico e artístico nas áreas centrais de Cuiabá e Várzea Grande.

Recursos
Para financiar os custos da implantação, o governador Silval Barbosa assinou no mês passado o contrato com a Caixa Econômica Federal no valor de R$ 423 milhões, que já haviam sido aprovados para o Bus Rapid Transit (BRT), antigo modal, e serão redirecionados para o VLT.

A segunda etapa da liberação dos recursos deve acontecer nos próximos dias, com a assinatura do contrato de R$ 727,9 milhões financiados pelo Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) por meio da CEF. O governo de Mato Grosso entrará com o montante de R$ 110 milhões em contrapartida não financeira (valor das desapropriações), totalizando R$ 1,26 bilhão de investimento.





Fonte: Do G1 MT

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