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Politica MT
Quarta - 11 de Julho de 2012 às 15:11
Por: Soraia Ferreira

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Desde que lançou – no último dia 7 de julho – sua campanha eleitoral para prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (PSB) tem priorizado o contato direto com os moradores da Capital. A proximidade tem feito com que as visitas a feiras, comércios e reuniões segmentadas se tornem espaços para o debate direto sobre as propostas que constam em seu plano de governo.

Uma dessas propostas é a criação de uma Secretaria de Apoio à Segurança Pública. “A sensação de insegurança é muito grande. Cuiabá precisa de ações imediatas para reduzir os índices de criminalidade. A secretaria de apoio vai atuar junto aos poderes estadual e federal, para realizar programas integrados de Segurança Pública. Não dá mais para se omitir na questão da segurança. Essa questão se tornou dever de todas as esferas públicas e do cidadão também”, defende Mauro.

A criação da Secretaria de Apoio, os índices de criminalidade nos bairros e os diversos fatores que contribuem para que Cuiabá figure na lista das 10 cidades mais violentas do Centro-Oeste (dados de 2010) foram o foco das conversas entre Mauro Mendes e os moradores dos bairros Santa Inês e Planalto, na noite desta terça-feira (10.07). Mauro esteve nos dois bairros para falar com os feirantes e frequentadores das feiras livres dos dois bairros.

No Santa Inês, uma comitiva de moradores falaram da falta de políticas de prevenção às drogas e falta de infraestrutura para coibir a ação de bandidos. De acordo com o presidente do bairro, Edgilson Ronni de Souza, a comunidade é carente e o poder público oferece pouco aos cerca de 3.750 moradores do complexo de prédios, com 950 apartamentos e que tem mais de 20 anos. “Não apenas ao Santa Inês, mas em toda a região que inclui ainda os residenciais Planalto I, II e III falta segurança”.

Os moradores do Planalto apontaram que o bairro é um dos mais violentos de Cuiabá. Além de conviver com a violência, ainda convivem constantemente com a poeira ou a lama (isso, conforme a época do ano). A maioria das ruas do bairro, que tem cerca de 30 anos, não são asfaltadas. O funcionário público, Roberto Lenzi, também destacou a precariedade da rede de esgoto.






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