Silval anuncia que não será candidato em 2014; obra do VLT inicia dia 2 de agosto

O governador Silval Barbosa (PMDB) revelou nesta terça-feira que irá concluir integralmente o segundo mandato no palácio Paiaguás ficando no cargo até dezembro de 2014. "Assumi para cumprir um mandato de vice e o povo me deu uma oportunidade que não posso desperdiçar. Por isso, quero ficar até o último dia", disse em entrevista ao programa Chamada Geral (95,9 Mega FM).

Segundo o governador, o objetivo é deixar uma "herança positiva" como gestor do palácio Paiaguás em todas as áreas. "Quero que o povo reconheça que valeu a pena me dar o voto de confiança dado nas urnas em 2010", frisou.

Silval Barbosa explicou que disputou cinco eleições desde prefeito de Matupá, deputado estadual, vice-governador e governador precisando de um período de descanso. Ele reafirmou que tem controle do Governo em todas as áreas.

Apesar de declarar que não tem a intenção de disputar um cargo eletivo em 2014, o governador afirmou que pode mudar de ideia dependendo do quadro político. "Não está em meu projeto disputar, mas sou político e o futuro a Deus pertence", disse.

Se decidir ser candidato a algum cargo eletivo em 2014, o governador terá que deixar o cargo em abril daquele ano. Com isso, ele deixaria de ser o "comandante" do Estado durante a Copa, que será realizada nos meses de junho e julho no Brasil.

VLT

Durante a entrevista ao radialista Lino Rossi, o governador anunciou que no dia 02 de agosto terá início oficialmente as obras de construção do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). "Já está tudo pronto para as frentes de trabalho começar neste data e neste momento 40 engenheiros estão organizando tudo para provocar o menor transtorno possível no trânsito das duas maiores cidades do Estado", detalhou.

Silval garantiu que não existe nenhuma possibilidade das obras de mobilidade urbana em Cuiabá e Várzea Grande para a Copa de 2014 sejam "cortadas" pelo Tribunal de Contas da União pelo fato de não ficarem concluídas até a competição. "Falar isso é o mesmo que falar que um secretário vai cair. Gera instabilidade e é ruim. Não tenho preocupação com isso e ninguém terá a coragem de fazer uma violência de quebra de contrato", comentou.

Segundo o governador, houveram momentos de aflição diante das obras da Copa não sairem do papel, mas que hoje já passam a ser vistas pela sociedade. "A Copa irá mudar a cara de Mato Grosso e isto não podemos de deixar de comemorar", comemorou.