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Politica MT
Terça - 03 de Julho de 2012 às 19:39
Por: Vinícius Tavares

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Alvo de grampos telefônicos e de mensagens de e-mail feitos de forma ilegal por integrantes da quadrilha de Carlinhos Cachoeira, o senador Blairo Maggi (PR-MT) descarta a possibilidade de encaminhar as denúncia à CPI Mista do Congresso Nacional que investiga as ligações do contraventor com políticos e empresários.

"A CPI não está muito disposta a investigar muita coisa, não. Há várias coisas para eles verem, mas não é uma CPI muito bem conduzida ali pelo governo. Eu não sei até onde vai", afirmou em entrevista exclusiva ao Olhar Direto.

O senador confirmou ter procurado a Polícia Federal para pedir esclarecimentos a respeito de denúncias publicadas na imprensa de que o seu nome e o de vários políticos, entre eles o da presidente Dilma Rousseff, foram citados como possíveis vítimas de uma quadrilha de arapongas.

"Notícias foram divulgadas sobre os grampos e sobre o controle de internet de uma suposta quadrilha de arapongas. Tanto que nas notas e nas matérias que sairam não consta só o meu nome, mas também o nome da presidente Dilma, que está lá citado o nome e de outros agentes políticos", ressaltou.

De acordo com o parlamentar, os únicos órgãos que têm o direito de fazer interceptação telefônica e de internet são os órgãos legais, como os Ministérios Públicos Federal, Estadual, a Polícia Civil, a Polícia Federal.

"As interceptações devem ser feitas somente após um juiz autorizar. É preciso um controle para isso. Um sujeito que fica fazendo este tipo de coisa tem que ser estirpado", afirmou Maggi em relação ao ex-sargento da Aeronáutica Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, considerado braço direito de Carlinhos Cachoeira e apontado como autor das escutas ilegais.






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