João Edison avalia que Percival e Rogério Salles formam uma “dupla pesada”, que sai na frente, mas tem dificuldade de deslanchar e cooptar mais votos.
Para analistas, Percival e Salles são dupla de peso em Rondonópolis
Os peemedebistas vão disputar a prefeitura contra Percival Muniz (PPS), que terá o ex-governador Rogério Salles (PSDB) como vice. João Edison avalia que trata-se de uma “dupla pesada”, que sai na frente, mas tem dificuldade de deslanchar e cooptar mais votos.
Menezes, por sua vez, acredita no potencial do socialista, que tem penetração popular. Ele lembra que Salles tem bom histórico na carreira de vice, por ser articulador e não ter o perfil de confronto. O especialista lembra que ele saiu vitorioso em 1992 em chapa com Carlos Bezerra, assumindo depois que Bezerra renunciou para disputar o Senado. Depois, em 1998, foi vice-governador na chapa encabeçada por Dante de Oliveira (PSDB). O tucano também deixou o Governo para disputar o Senado e Salles assumiu a cadeira.
Para João Edison, Percival tem um perfil atípico de fazer política. “É aquela pessoa que faz crítica, mas na decisão final vota a favor”. O perfil agradaria o eleitor, por ter uma postura passiva de negociação. Eles lembram que no município a eleição acontece apenas em primeiro turno, por isso a disputa pode ficar ainda mais acirrada. Apenas Cuiabá tem o índice eleitoral mínimo que possibilita segundo turno.
Sinop
A reflexão se deve a possibilidade dos senadores Jayme Campos (DEM) e Pedro Taques (PDT) estarem no palanque de Dilceu, assim como o presidente da Assembleia José Riva (PSD). “Juarez está na frente, mas campanha é campanha”, avalia Menezes.
Para João Edison, o grupo de Dilceu, inclusive, errou ao se manifestar sobre o processo judicial contra Juarez na Justiça Eleitoral. O peemedebista foi inocentado da acusação de uso de poder econômico nas eleições de 2008, por distribuição de vale combustível. “Criou sentimento de querer ganhar no tapetão”.
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