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Politica MT
Domingo - 10 de Novembro de 2013 às 14:56
Por: Vinícius Tavares

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A indecisão do grupo de apoio ao governador Silval Barbosa (PMDB) tem sido dado grande vantagem à candidatura do senador Pedro Taques (PDT) ao governo do estado. A avaliação é do deputado federal Júlio Campos (DEM), que assumiu o DEM estadual e tem sido um dos coordenadores do grupo de oposição que tenta retomar o poder após 12 anos da era Maggi/Silval.


 
Segundo ele, Taques tem a seu favor o fato de ter um grupo de propagandistas que tem divulgado sua candidatura abertamente, ao contrário do bloco governista, que continua indefinido e perdendo espaço. 


 
 
“Taques tem o apoio do Mauro Mendes, do PSB, que é ligado a ele, do Percival Muniz (PPS), do DEM, do PSDB e possivelmente do PTB. O outro grupo não tem sequer nome e a frente de oposição já tem um pré-candidato a governador e se fala em um candidato a senador, que é Jaime Campos, que está se destacando. Temos também a senadora Serys, se ela vir para o nosso projeto e colocar sui nome à disposição, se necessário ao Senado e que pode vir a ser suplente também”, destacou.


 
Questionado sobe as desvantagens de uma candidatura ser colocada muito cedo na disputa eleitoral, o deputado afirma que a indecisão é mais prejudicial e cita o caso do senador Aécio Neves, eterno presidenciável que nunca decola nas pesquisas.


 
“Por que o Aécio não decola? Por que não definiu o nome, se é Serra ou Aécio. Se tivesse outro candidato de oposição disputando com Pedro Taques para ser candidato, o senador estaria se digladiando internamente. Assim ele está consolidando seu nome junto aos partidos e à opinião pública”, observou.


 
Na avaliação do decano, a eleição de 2014 será atípica, pois a sociedade tem outras reivindicações e quer renovação na política.


 
“O Brasil mudou muito. Há um sentimento em Mato Grosso de fadiga de material. O mesmo grupo está no poder há 12 anos. O pessoal quer uma mudança e o Pedro Taques, sem querer, pode até não querer dizer isso, mas ele representa uma mudança nos rumos do Estado, até nos costumes, na maneira de se posicionar. É o novo que eu não sou, que o Bezerra não é e que o Jaime não é. Até o Jaime que é da década de 90 e que todo mundo conhece já está em fim de carreira. Modificou muito a população nestes oito anos, a economia, o eleitoral de Mato Grosso agora tem outro pensamento”, salientou.





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