Pedro Taques ficou isolado ao tentar se desvincular das figuras políticas e emblemáticas, mas como se trata de eleição municipal e de uma gama de partidos, fica difícil depurar aliados.
Radicalismo de Taques isola PDT que fica sem opção de aliança em Cuiabá
O problema é saber que rumo tomar em relação as demais candidaturas majoritárias. Taques levaria seu partido ao petista Lúdio Cabral? Se juntaria com o tucanato, para reforçar o palanque de Guilherme Maluf (PSDB)? Ou estudaria a possibilidade de adesão a Carlos Brito (PSD)? Por conta do radicalismo, Taques parece estar isolado.
Ele quer se desvincular das figuras políticas e emblemáticas, mas como se trata de eleição municipal e de uma gama de partidos, fica difícil “depurar” aliados. O PDT até vislumbrou projeto próprio com o médico Kamil Fares, mas não decolou. Acontece que como o partido não teria força política sem Taques, o senador dita as regras, sufocando até as vozes do presidente estadual, deputado Zeca Viana, e do municipal, o próprio Kamil.
O que teria deixado o senador na bronca, no entanto, seriam as articulações de Mendes. O empresáiro teria fechado acordo visando 2014, numa composição com o PMDB, de Silval, deixando o senador de fora. Apesar do refrega político, a tendência é de que o Movimento Mato Muito Mais (PDT-PSB-PPS-PV) chegue a um acordo e Taques continue com Mendes.
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