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Terça - 05 de Junho de 2012 às 06:39
Por: Andréa Haddad/Gabriela Galvão

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O governador Silval Barbosa (PMDB) convocou os 24 deputados estaduais e todos os secretários para uma reunião a portas-fechadas no Paiaguás nesta terça (5). As discussões, das 10h às 16h, devem ser acirradas, com a exposição das dificuldades de ambos os Poderes. Ao chegar para o encontro com a bancada peemedebista nesta segunda (4), Silval disse que não deve focar os debates na reforma administrativa, que engloba desde a troca de secretários, fusão de pastas, a “cortes” no quadro de servidores de terceiro escalão. “Como vou falar em mudanças no staff com na presença dos próprios secretários? Vamos falar sobre os problemas do Estado”, despistou.

 

Apesar disso, os rumores são de que o governador pretende divulgar as mudanças até a primeira quinzena deste mês, até porque nesta quinta (7) encerra o prazo para os pretensos candidatos a prefeito se desincompatibilizarem dos cargos no Executivo. Além do vereador licenciado e secretário de Logística Intermodal, Francisco Vuolo, pré-candidato do PR a prefeito de Cuiabá, há a possibilidade de João Malheiros, do mesmo partido e responsável pela pasta da Cultura, deixar o primeiro escalão. “Só tenho conhecimento da saída do Vuolo, mas o Malheiros ligou e pediu para conversar amanhã, não sei o assunto”, ponderou Silval. Segundo ele, os substitutos ainda não foram definidos, mas as indicações devem observar critérios técnicos.

Os debates só devem ser interrompidos para o almoço. A expectativa é de que a reunião mensal do governador com os parlamentares se transforme numa verdadeira queda-de-braço. Deputados com base eleitoral distante da baixada cuiabana devem cobrar a liberação da segunda parte da verba prevista para a saúde, recursos para pavimentação e manutenção de estradas, entre outras obras de infraestrutura.

 

Em contrapartida, o governador deve cobrar empenho da base aliada na aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) do exercício de 2013, com estimativa de receita e despesa de R$ 11,602 bilhões. Deste total, R$ 1,343 bilhão devem ser destinados ao pagamento da dívida pública. A renúncia fiscal, segundo a assessoria do governo, ficará em torno de R$ 625 milhões. Deputados que não integram a base de sustentação, como Zeca Viana (PDT), devem questionar pontos da LOA. A mensagem começou a ser apreciada em plenário na quinta (31), mas recebeu pedido de vistas do pedetista e deve retornar à pauta nesta semana.

A reunião entre representantes do Executivo e Legislativo deveria ter acontecido na última terça (29), mas foi adiada em decorrência da agenda do governador no Rio de Janeiro com representantes do BNDES.





Fonte: RD News

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