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Quarta - 06 de Novembro de 2013 às 22:59
Por: Ronaldo Pacheco

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Sorrisos, tapinhas nas costas, agendamento de visitas e discursos com perfil de balance contábil tem sido a marca do governador Silval Barbosa (PMDB), nas últimas semanas. Ele confirmou, nesta terça-feira (05/11), perante quase 100 prefeitos e mais de 200 vereadores, que pediu um prazo até março de 2014, para o PMDB, quando então irá se decidir se permanece até o final do mandato, em 31 de dezembro, ou se deixa o cargo em abril para buscar uma cadeira no Senado, por ser simples e desprovido de vaidade.


 
“Eu sou vacinado contra isso [vaidade]. Em ações do governo, eu penso na população e, na avaliação da candidatura, estou com o meu grupo político”, explica ele. Permanentemente assediado por prefeitos, Barbosa apontou que ainda não como irá agir, eleitoralmente, se ficar no cargo. 


 
Todavia, o governador apontou a grandeza do PMDB e, por isso, pressionado pelo vice-presidente Michel Temer, que vê a necessidade de aprofundar a discussão de uma possível candidatura ao Senado. Pelas projeções preliminares, ele teria de enfrentar o senador Jayme Campos (DEM), a ex-senadora Serys Slhessarenko (PT) e provavelmente o ‘rei da soja’ Eraí Maggi Scheffer (PP). 


 
Silval elogia o vice-governador Chico Daltro (PSD) e assegura que os grandes projetos que implementou em Mato Grosso, no formato executado, terão continuidade normal, caso deixe o Palácio Paiaguás, em abril de 2014, para o enfrentamento eleitoral. “Tenho plena confiança no vice-governador Chico Daltro e sei que ele irá encerrar bem a gestão que se iniciou em 2010”, definiu ele, na véspera, no programa Conexão Poder (TV Rondon – Canal 5).


 
“Tem muita coisa para acontecer ainda. As articulações em nível nacional vão refletir nos Estados, inclusive em Mato Grosso, e isto é certo”, argumenta ele, deixando no ar uma possível interferência nas candidaturas vinculadas à reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT). 


 
Para o governador, a discussão de nomes neste momento ainda é prematura, uma vez que as alianças ainda não estão definidas. “Política se faz com grupo e composição. Não há bons nomes que sobrevivem se não tiver uma composição coesa com grandes partidos em torno”, completa Barbosa.





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