O tiro que atingiu o garoto partiu da arma de um dos policiais que participavam da simulação. O advogado da família pediu cerca de R$ 1,6 milhão em indenização, mas de acordo com a família, até hoje nenhuma audiência de conciliação foi marcada. O processo está tramitando na 2ª Vara da Fazenda em Rondonópolis.
A simulação aconteceu durante um mutirão de cidadania promovido pela escola Princesa Isabel e pela Prefeitura de Rondonópolis. Porém, ao invés de balas de festim, pelo menos em uma arma foram utilizadas balas de verdade. Na ocasião, nove pessoas ficaram feridas, sendo que seis eram crianças. Um dos estilhaços de bala calibre 12 atingiu a cabeça de Luiz Henrique.
"Eu estou esperando justiça", disse Maria Custódia Dias, mãe de Luiz Henrique. Segundo o advogado da família, William Epitácio Teodoro de Carvalho, a ação indenizatória foi aberta por responsabilidade civil contra o estado. “O dano está provado através do exame de necropsia que a vítima foi assassinada em um erro dos agentes do estado”, declarou.
Na época do crime, dos 16 policiais envolvidos, sete foram afastados por 30 dias mas apenas um deles, o responsável pelo disparo contra o garoto, foi condenado. O soldado Cleber dos Santos Souza respondeu por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Quanto à indenização, a Procuradoria do estado informou, por meio da assessoria de imprensa, que não havia resposta porque é preciso fazer uma análise sobre o caso.
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