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Sábado - 04 de Janeiro de 2014 às 15:28
Por: Camila Cecílio e Valérya Prósp

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  O Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças (Fiplan 2) foi programado para barrar pagamentos quando a conta do governo estiver para entrar em déficit, além de avisar quando alguma operação suspeita for realizada. As mudanças foram objetivadas para evitar fraudes, ainda mais depois que a Delegacia Fazendária deflagrou a Operação Vespeiro, em maio de 2012, devido a rombo milionário na Conta Única, entre 2007 e 2011.


 
  O novo Fiplan não permite inserir dados manualmente como era no anterior e que levou à fraude na Conta Única. O secretário de Fazenda de Mato Grosso, Marcel de Cursi, explica que toda a folha é feita de modo digital. Além disso, garante que não existe mais transação bancária com informação enviada por ofício ou por material escrito. “Toda a transação é de computador para computador, então tem maior nível de segurança da rastreabilidade dessas informações”, detalha.


 
  O secretário comenta que apesar da polêmica da Conta Única, o maior problema que o governo enfrenta é o déficit. Segundo Marcel, o fluxo de receita que tinha era insuficiente para cumprir os compromissos assumidos em curto prazo, de forma que foi necessário equacionar o déficit de R$ 1,7 bilhão, que não é da gestão do governador Silval Barbosa (PMDB), mas sim de outras administrações e se acumula há muito tempo. Diante do entrave, foram cortados R$ 4 milhões por dia de todas as pastas, exceto Saúde e Educação, chegando a R$ 1,2 bilhão, o que representa 80% da dívida.




Fonte: RD News

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