Repórter News - reporternews.com.br
Politica MT
Terça - 05 de Novembro de 2013 às 17:43
Por: Vinícius Tavares

    Imprimir


Depois de perder a eleição ao Senado para Pedro Taques (PDT) e Blairo Maggi (PR) no pleito de 2010, o ex-deputado federal Carlos Abicalil (PT) prepara seu retorno aos grandes palanques da política mato-grossense em 2014. Assessor político da Liderança do Governo no Congresso Nacional em Brasília, Abicalil continua membro do diretório regional e trabalha nos bastidores para garantir o melhor cenário possível para o PT.


 
Em entrevista exclusiva concedida ao Olhar Direto, o ex-deputado afirma que a prioridade do partido é garantir a filiação do juiz federal Sebastião Julier para concorrer ao Palácio Paiaguás.


 
O tema será discutido neste domingo durante o PED (Processo de Eleições Diretas) em que o partido fará recomposição de diretórios e a definição de chapas para 2014. Questionado sobre seu futuro político – se sairá candidato a deputado estadual, federal ou mesmo a senador – Abicalil diz que o importante neste momento é confirmar a candidatura própria ao governo do Estado.


 
“Ainda não estamos discutindo neste nível (sua candidatura). Neste momento estamos trabalhando uma candidatura própria para o governo do Estado, na viabilidade da manutenção da aliança atual com o governo Silval Barbosa (PMDB). Neste cenário há um debate bastante intenso em relação à candidatura de governador, com a titularidade do PT, provavelmente com a filiação do juiz federal Julier. Isso nos coloca num cenário de ter esta principal referência como a principal do desenho das chapas proporcionais e a nossa participação em eleição majoritária”, declara.


 
Carlos Abicalil reconhece que a eleição ao Senado é mais complexa por existir apenas uma vaga em disputa e ressalta que a posição do partido em relação ao lançamento de um nome numa chapa futura depende de uma definição de Julier.


 
“Como só existe uma vaga ao Senado nas próximas eleições, dependendo de qual seja, em dezembro, daqui a um mês, a decisão, do juiz Julier, em que partido se filiará, e nós torcemos pelo PT, isso resultará num desenho de chapa nítido. Daqui até dezembro nós vamos cumprir uma etapa, que é esta de definição partidária, de como a chapa se comporá. Entre dezembro a abril estaremos num outro cenário de composição com cada um dos partidos que quiserem compor aliança da sua participação eleitoral”, explica.


 
Segundo ele, o cenário inicialmente aponta para dois candidatos a deputado estadual (Ademir Brunetto e Alexandre Cesar), e dois candidatos a federal (Ságuas Moraes e Lúdio Cabral). O candidato ao Senado, segundo ele, está indefinido.


 
“Nesta cena posta, nós trabalharemos para que a equação da chapa seja o mais favorável possível para ampliação dos nossos mandatos na próxima bancada. Se por ventura a candidatura do Julier vier a ser por outro partido, nós então discutiremos a vaga no Senado. Aguardo trabalhando por ela. Não há nenhum descarte as possibilidades que estão postas. Há uma lista que eu ajudei a construir de prioridades do partido da viabilidade desta construção. Há uma expectativa de cenário político de novidades (renovação). Não é uma questão somente de Mato Grosso. Esta tem sido uma aspiração do conjunto da sociedade”, frisa.


 
O petista se sente frustrado pelo fato de o Congresso Nacional não ter conseguido votar a reforma política, que garantiria o fim das coligações, o voto em lista, como o financiamento público de campanha, propostas que ele afirma ter defendido enquanto deputado, mas que não se confirmaram.


 
“Então estamos trabalhando com um cenário de manutenção das regras e de criação em resposta às expectativas da sociedade. Isso não significa descartar ninguém, de que há uma lista de prioridades”, conclui.





Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/5218/visualizar/