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Policia MT
Quarta - 04 de Abril de 2012 às 10:44

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As três adolescentes suspeitas de agredir uma colega grávida em uma escola estadual em Alta Floresta, a 800 quilômetros de Cuiabá, devem prestar esclarecimentos à Polícia Civil. Elas foram intimadas e devem ser ouvidas nos próximos dias, quando será aberto um procedimento de investigação. A estudante de 15 anos que está grávida e que foi agredida na última semana pelas três adolescentes ao defender uma colega cadeirante também deve prestar esclarecimentos à polícia.

“Minha sobrinha chegou em casa falando que tinha levado uma surra porque foi tentar defender uma colega cadeirante. Ela [a sobrinha] falou que não iria deixar a colega apanhar das outras. Ela disse que levou vários chutes nas costas e na barriga, mas ela só tem hematomas nas costas”, contou Edenise Cristina Carpinski, tia da adolescente, em entrevista ao G1. A jovem grávida agredida mora com a tia em Alta Floresta há um ano.

Segundo Edenise, a sobrinha teve que mudar de turno por causa de ameaças por parte das outras estudantes. “Minha sobrinha já fez o exame de corpo de delito e já a trocamos de turno porque as meninas ainda querem bater nela”, reclamou a tia da adolescente.

Edenise disse estar revoltada por causa da agressão que a sobrinha sofreu na escola. “Eu acho um absurdo. Não repeitaram uma grávida e nem uma menina cadeirante que não tem como se defender. A gente pensa que nosso filho, no caso minha sobrinha, vai para a escola estudar e acaba sendo agredida”, lamentou.

Segundo o diretor da Escola Estadual Vitória Furlani da Riva, Altair Aparecido da Silva, a direção deve se reunir com os familiares das meninas envolvidas na briga e com o conselho para fazer os encaminhamentos do caso. Segundo o diretor, a escola tem um dispositivo que cadastra os alunos que se envolvem em algum tipo de irregularidade como infração ou indisciplina. Nesses casos, o Conselho Tutelar é acionado e o caso também pode ser encaminhado ao Ministério Público Estadual.

O caso
A adolescente foi agredida pelas três colegas durante o intervalo de aula. De acordo com a Polícia Civil, que registrou o boletim de ocorrência, o caso ocorreu na semana passada e a vítima sofreu a agressão ao defender uma colega de sala que é cadeirante. A adolescente, grávida de quatro meses, se revoltou porque as colegas estavam ofendendo a portadora de deficiência física e, em seguida, as meninas começaram a bater nela, provocando algumas lesões em seu no corpo. Apesar da agressão, a jovem teve apenas ferimentos leves.





Fonte: Do G1 MT

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