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Agronegócios
Quinta - 31 de Outubro de 2013 às 13:09

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A segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa em Mato Grosso começa nesta sexta-feira (01.11) e vai até de 30 de novembro deste ano. Nesta fase da campanha serão imunizados bovinos e bubalinos, de mamando a caducando. Para o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT), o objetivo é vacinar 100% do rebanho existente no período, que deve sofrer variação em relação ao total do ano passado - 28,6 milhões de animais.

 
O pecuarista tem até o dia 10 de dezembro para comunicar a vacinação ao Indea-MT. Quem não efetuar o procedimento, será multado em 2,25 Unidades de Padrão Fiscal (UPF) por cabeça, o que representa R$ 230,28. Já o produtor que não comunicar a imunização ao instituto dentro do prazo vai receber uma suspensão e ficará impedido de realizar qualquer movimentação de animais por um período de 30 dias. “O Estado intervém sobre aqueles que deixam de cumprir seu papel”, alerta a presidente do Indea-MT, Maria Auxiliadora Rocha Diniz.
 
 
Segundo a presidente do órgão, neste período os técnicos do Indea-MT realizam a vacinação assistida em reservas indígenas, assentamentos e na região de fronteira com a Bolívia (uma faixa de 15 quilômetros no lado brasileiro), consideradas áreas de risco para os órgãos de controle da sanidade animal. Além disso, também compete ao instituto acompanhar a imunização de 2% do rebanho de cada município, de modo aleatório. Tudo para alcançar a vacinação de todos os bovinos e bubalinos existentes no estado.
 
 
Em 2012 foram vacinados 28,4 milhões de cabeças, o que corresponde a 99,4% do rebanho do Estado. Desde 2005, Mato Grosso alcança índices de vacinação superiores a 99%. Graças às ações conjuntas entre Estado, produtores e entidades ligadas ao setor pecuário, o Estado é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como livre da febre aftosa com vacinação.
 
 
Denuncie! - Pelo telefone 0800-65-3015 é possível fazer denúncias de suspeitas de não vacinação ou de enfermidades que atacam a sanidade animal. Não é necessário se identificar. Além disso, o criador pode procurar os escritórios regionais para registrar a denúncia.
 






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