Governo quer reaver R$ 14 mi pagos a mortos e aciona fraudadores
A demora se deve ao fato dos valores terem sido depositados em várias agências. Por isso, é necessário fazer um raio-X da situação. O governo quer que o Banco do Brasil estorne todos os valores depositados irregularmente que ainda estão nas contas dos funcionários falecidos.
Já nos casos em que a verba foi sacada, o Palácio Paiaguás promete determinar que todos os casos sejam investigados, possibilitando a identificação da pessoa que se apropriou indevidamente dos recursos. Neste caso, os envolvidos serão acionados judicialmente.
O levantamento foi feito pela AGE por meio do cruzamento de dados do governo com os do Data SUS e do Sistema de Óbitos do Ministério da Previdência. Desde então, o governo adotou uma série de medidas para evitar prejuízos ao erário. Entre as ações está o recadastramento de todos os servidores, assim como o cruzamento mensal dos dados.
Conforme José Alves, desde então, uma média de 50 servidores falecidos são retirados mensalmente da folha de pagamento. Como a auditagem ocorre entre o fechamento da folha e o efetivo pagamento dos salários, segundo o auditor, os valores nem chegam a ser creditados nas contas dos funcionários já falecidos. Para verificar este tipo de situação, a AGE realiza 43 trilhas (cruzamentos eletrônicos de diversos bancos de dados) e até 2015 espera fazer 600 trilhas. Hoje existem 71 auditores no Estado.
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