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Quinta - 16 de Fevereiro de 2012 às 10:14

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Os três senadores mato-grossenses Blairo Maggi (PR), Pedro Taques (PDT) e Jayme Campos (DEM) assumiram a liderança dos seus respectivos partidos e compõem a bancada na defesa dos interesses do Estado. Na reunião dos líderes, em Brasília, todos marcaram presença e junto ao presidente do Senado, José Sarney, colocaram em pauta temas relevantes para Mato Grosso.

Um deles é o projeto que regulamenta a distribuição dos royalties do petróleo (PLS 448/2011). Mas também tem a proposta do novo Código de Processo Civil (PLS 166/2010), o projeto que propõe nova base de cálculo e redistribuição do Fundo de Participação dos Estados (FPE), além da Lei Geral da Copa.

Para os senadores, são assuntos que mexem na estrutura do Estado e têm o poder de mudar uma realidade de décadas de disparidade entre a região Centro-oeste, em especial Mato Grosso, e os demais entes da federação.

“Não é segredo para ninguém que a Bahia, sozinha, recebe mais repasse do FPE do governo federal do que toda a região Centro-oeste. O mesmo acontece com os estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro com relação ao repasse do pré-sal, onde só eles ganham o que é de direito de todos. Sempre declarei que não vamos lutar no Congresso Nacional para diminuir ninguém e, muito menos, tirar, de quem quer que seja, suas fontes de recursos. O que queremos é que o governo federal dê atenção igualitária e justa a todos”, disse Blairo Maggi.

Em consonância, Pedro Taques apresentou, inclusive, um requerimento que pede a criação de uma comissão especial de revisão do Pacto Federativo. A prioridade a esse tema é um sentimento comum à maioria dos senadores e a tendência é de que, por pressão dos próprios legisladores, a lei seja de fato revisada e reformulada.

Taques disse ainda que pretende inserir o Estado na pauta de discussões sobre segurança pública. “Precisamos debater não só melhorias para os trabalhadores do setor, como também estudar mecanismos para reverter quadros de desigualdade social e o aumento da violência”, afirmou o pedetista.

Sob esse ponto de vista, os três senadores buscarão usar da ‘prerrogativa de líder’ para articular junto ao Congresso Nacional a aprovação de matérias importantes à região e que possam mudar esse cenário de desigualdade.

“Ter os três senadores na liderança do Senado é uma conquista de toda a bancada mato-grossense e quem ganha é a região que representamos. Nessa situação de líderes, temos condições de influenciar os debates que importam a nós e que nos farão reconhecidos em nível nacional pela relevância que temos no contexto político, econômico e social”, expôs Jayme Campos (DEM).





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