Quando andavam pela região central da capital com a vítima, os suspeitos de 22 e 29 anos foram presos pela PM. Enquanto estava sob o poder dos assaltantes, o rapaz foi agredido na cabeça porque um dos suspeitos não conseguiu retirar um aparelho de celular do bolso dele. Por várias vezes, como consta no depoimento da vítima, um suspeito conversava o tempo todo com alguém por telefone informado sobre o que estava acontecendo, não deixando explícito se a intenção era sequestrar o jovem ou roubar o carro.
"Novamente, o criminoso recebeu uma ligação telefônica e avisou que estavam sendo seguidos pela polícia e que ainda estavam com o "cara"", diz trecho do boletim de ocorrência registrado no Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do bairro Planalto. Durante a perseguição policial, os suspeitos passaram por várias ruas na tentativa de despistar os policiais.
Como estava muito exaltada e nervosa, a vítima não conseguia se quer dizer se tinha sido sequestrada e, por isso, já estava sendo algemada pelos policiais. Mas, depois de informar que era o dono do veículo, os policiais checaram o documento e comprovaram que o carro lhe pertencia.
Foram apreendidos com os suspeitos um revólver calibre 38, usado para ameaçar a vítima, e quatro munições. Eles foram conduzidos à Delegacia Metropolitana e, em depoimento, alegaram que só iriam se manifestar em juízo e depois foram levados para a Penitenciária Central do Estado, antigo presídio do Pascoal Ramos, na capital.
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