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Cidades/Geral
Quarta - 01 de Fevereiro de 2012 às 07:37
Por: KAMILA ARRUDA e RODIVALDO RIBE

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GERALDO TAVARES/DC
Johann e Gisela Fliegl: a qualidade do serviço em Mato Grosso é “quase sempre excelente”
Johann e Gisela Fliegl: a qualidade do serviço em Mato Grosso é “quase sempre excelente”
Apesar de as previsões apontarem para o recebimento de 600 mil estrangeiros – sendo 60 mil só em Mato Grosso – entre junho e julho de 2014, há muito a melhorar desde agora no Estado no que diz respeito ao atendimento. Em todos os setores.

Se por um lado o visitante de outro país ainda se abre em elogios ao calor humano e ao exotismo dos sabores e do nosso jeito de ser, por outro não deixa de apontar falhas graves, como, por exemplo, querer empurrar produtos ou forçar compras.

É o caso do empresário alemão Johann Fliegl. “As pessoas são muito amáveis e trabalhadoras, além de muito mais abertas aqui na América Latina do que na América do Norte ou Europa”. Mas logo depois vem a ressalva. “A qualidade do serviço? Quase sempre é excelente”, com um grifo no “almost”.

O problema é identificado especialmente quando vão a shopping centers comer ou comprar produtos. “O atendimento fica ostensivo e pesado, com três, quatro pessoas cercando, oferecendo e dizendo compra este, compra este”, intervém Gisela Fliegl.

Além dos estrangeiros, outros três milhões de brasileiros devem circular pelo País no mês da Copa, de acordo com as estimativas da Embratur. Um total de 7,8 milhões de viagens domésticas, de nativos ou forasteiros, deverão ser realizadas nesse período.

Como a capital é uma das sedes da Copa de 2014, uma lista com 88 produtos e 184 destinos turísticos próximos aos municípios que receberão os jogos do mundial foi divulgada pela MTur.

Dez destes estão localizados em Mato Grosso: Cuiabá, Cáceres, Poconé, Barão de Melgaço, Chapada dos Guimarães, Campo Verde, Jaciara, Juscimeira, Nobres e Alta Floresta.

E aí, outro problema apontado por todos os estrangeiros ouvidos pela reportagem do Diário vem à tona: o trânsito caótico em nossa zona urbana e a péssima qualidade das estradas mato-grossenses, de assustar alemão.

“Tem muito carro e as estradas são mal construídas, favorecem o acontecimento de acidentes, por causa dos buracos enormes. Além disso, muitos acostamentos têm um desnível que, a certa velocidade, leva o carro a fugir ao controle e, na pior das hipóteses, capotar”, argumenta Hans Reichart, em visita pela primeira vez ao Brasil e a Cuiabá.

O lado bom é que todos foram unânimes em apostar que tudo pode e vai melhorar. “Quando visitei o Estado pela primeira vez, em 1993, era tudo muito diferente, tinha vindo com um amigo que era representante de uma empresa que vende tratores aqui. As estradas eram muito piores do que são hoje; tudo bem que continuam ruins, mas nem há como compará-las com o que encontramos naquele tempo”, conta Joachim Schwells (nome fictício).

“A infraestrutura como um todo melhorou bastante, cidades que há vinte anos não tinham nem 10 mil habitantes, hoje tem 50, 60 mil, e com luz, água, asfalto e internet”.

E é bom fazer jus às expectativas deles, pois todos só têm a ganhar. Em números: o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) divulgou que cerca de 5,5 milhões de estrangeiros estiveram no Brasil no ano passado, representando um aumento de 7,8% em relação ao ano anterior. Este percentual representa o dobro do registrado no mundo. A movimentação de janeiro a novembro de 2011, segundo o Ministério do Turismo (MTur), foi de 8,26 milhões de chegadas. No mesmo período de 2010, foram 7,2 milhões.




Fonte: Do DC

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