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Politica MT
Quinta - 26 de Janeiro de 2012 às 17:13
Por: Laura Petragllia/Luiz Cesar

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Assessoria

O deputado federal Júlio Campos (DEM-MT) acusou hoje o prefeito Tião da Zaeli, de Várzea Grande, de praticar “um estelionato de campanha com a decisão de votar, a toque de caixa” o projeto que autoriza o executivo municipal a licitar a concessão dos serviços de água e esgoto da vizinha cidade, hoje prestados pelo DAE. Ele fez esta acusação ao chegar à sede do Democratas para participar de uma reunião do partido.

“Eu criei o DAE em 1976 e agora, a seis meses da eleição, eles querem vendê-lo a toque de caixa, mas eu não concordo com essa decisão”, ressaltou o parlamentar, que administrou Várzea Grande no final da década de 70 e governou o estado de 83/86. Campos afirmou que desconfia da rapidez com que a administração Tião da Zaeli tenta aprovar o projeto de concessão do DAE.

O parlamentar levantou a hipótese de que deve haver muito dinheiro envolvido nessa manobra de aprovar o projeto de concessão com tanta rapidez, “para que sejam realizadas tantas sessões extraordinárias na Câmara de Vereadores, de modo a agilizar o processo”, analisou.

Ele fez estas declarações em uma entrevista aos jornalistas na sede do DEM, quando anunciou que o seu partido encabeçará um movimento para que o Ministério Público Estadual (MPE) investigue essa questão.

Júlio Campos também fez duras acusações ao prefeito cassado de Várzea Grande, Murilo Domingos, e Tião da Zaeli, que assumiu o cargo. “Os dois são responsáveis pela corrupção instalada em Várzea Grande”, afirmou. E disse ainda que ambos também devem ser responsabilizados pelo fato de o município perder os recursos do PAC, “por pura safadeza”, como acrescentou.

Ele disse, ao final, que não acredita que a Câmara de Vereadores fará algo para que o projeto de concessão não seja aprovado a toque de caixa, mas assegurou que o DEM vai insistir nesse rumo. Júlio não se posiciona contra a concessão em si, porém contra a forma como se prenuncia a aprovação do referido projeto, sem nenhuma consulta à população, como foi feito em Cuiabá.






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