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Politica MT
Sexta - 20 de Janeiro de 2012 às 09:33
Por: LAURA NABUCO

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MidiaNews
Vereador Deucimar, alvo de CPI na Câmara, pode assumir uma vaga na Assembleia
Vereador Deucimar, alvo de CPI na Câmara, pode assumir uma vaga na Assembleia

O vereador por Cuiabá, Deucimar Silva (PP), pode enfim conseguir assumir uma vaga na Assembleia Legislativa, graças à iniciativa da executiva nacional do PP de requerer as vagas de titulares no sistema proporcional que estiverem sendo ocupadas por suplentes que migraram para o PSD. O vereador é o segundo na lista de suplência, ficando atrás apenas de Luizinho Magalhães, que migrou para o PSD.

Deucimar afirma que ainda não pensou sobre o assunto, mas não descarta a possibilidade, afirmando que fará o que for orientação do partido. "Para falar a verdade tomei conhecimento disso ontem e ainda não tive tempo de analisar a situação", pondera.

A tendência é que o progressista acabe ingressando com o pedido de liminar pelo cargo destinado originalmente ao deputado estadual licenciado Carlos Azambuja (PP), que se afastou da Assembleia para comandar a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer.

Se conseguir a liminar, Deucimar deve resolver dois problemas de uma única vez. Além de conseguir a vaga de deputado estadual ainda se livra da possibilidade de ser cassado pela CPI instaurada na Câmara para investigar os indícios de superfaturamento na reforma do telhado do Legislativo municipal, já que para assumir na Assembleia ele precisa antes renunciar ao cargo de vereador.

Deucimar foi apontado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) como responsável pelo sobrepreço, identificado durante o julgamento das contas da Câmara, quando ele esteve à frente da mesa diretora. Conforme o relator do balancete, conselheiro Waldir Teis, cada metro quadrado da reforma no telhado custou R$ 800, o equivalente a quase 1000% o valor cobrado no mercado.

Para investigar as irregularidades, a Câmara instaurou uma CPI, presidida pelo vereador Edivá Alves (PSD), que pode resultar na perda do mandato de Deucimar sob acusação de improbidade administrativa. Com a renúncia, o progressista ficaria livre da punição. A "mudança" para a Assembleia só não o livra das investigações que devem ser realizadas pelo Ministério Público Estadual, para onde o TCE encaminhou cópias dos autos.

Desde o ano passado, Deucimar vem se articulando junto ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PSD), então filiado ao PP, em busca de um rodízio que o beneficiasse.

O vereador chegou a anunciar a data em que renunciaria na Câmara. Segundo ele, a vaga só não apareceu porque ele e Riva chegaram ao entendimento de que o momento não era oportuno, uma vez que ainda restavam dois anos de mandato.






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