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Politica MT
Sexta - 03 de Janeiro de 2014 às 07:56
Por: THIAGO ANDRADE

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Apesar de a decisão final passar pelo crivo do governador Silval Barbosa (PMDB), os partidos que compõem a base do governo já deram início às articulações visando a eleição de outubro. 


 
Embora tenha começado já nos primeiros dias do ano, a movimentação é considerada por alguns como atrasada, tendo em vista que o grupo da oposição já possui um nome ao Palácio Paiaguás – o senador Pedro Taques (PDT) – e a situação ainda não. 


 
Parte da indefinição se deve à eventual candidatura de Silval ao Senado. O peemedebista já teria dado sinais de que pretende mesmo disputar o cargo, mas estaria preocupado com uma possível rejeição devido às dificuldades pelas quais o governo passou em 2013. 


 
O vice-governador Chico Daltro (PSD) já ensaia, nos bastidores, ser o nome ao Paiaguás. Ele, porém, depende da renúncia de Silval para uma disputar o Senado. 


 
Oficialmente, o social-democrata ressalta se sentir preparado para assumir o comando do Estado, tendo em vista que acompanhou todas as ações do governo peemedebista. 


 
Além disso, se Silval deixar o governo, Daltro assume o posto de chefe do Executivo do Estado. Entrando na disputa pelo cargo, disputaria, então, a reeleição, tendo a máquina pública a seu favor. 


 
Acontece que o governador tem adiado a definição sobre concorrer ao pleito deste ano ou concluir o mandato. A princípio, sua resposta era aguardada para o início de dezembro. Foi, no entanto, adiada para o final de março. 


 
Em 2002, o então governador Dante de Oliveira (já falecido) deixou o comando do Paiaguás para se aventurar em uma disputa ao Senado. Mesmo sendo favorito ao cargo, acabou derrotado pelo então senador Jonas Pinheiro (também falecido) e pela então deputada Serys Slhessarenko (ex-PT, hoje PTB). 


 
Em 2010, todavia, o também ex-governador Blairo Maggi (PR) deixou o governo do Estado para disputar o mesmo cargo. Com ótimos índices de aprovação sobre sua gestão no Executivo, o republicano foi eleito e ainda conseguiu a marca de primeiro político de Mato Grosso a conquistar um milhão de votos. 


 
Para o secretário-geral do PSD no Estado, deputado José Riva, a demora na decisão de Silval se deve ao fato de ele ter muitos pontos que podem ser atacados pelos se4us adversários. 


 
Ele, no entanto, avalia que há muitas realizações a serem colocadas na balança em favor do peemedebista. Cita, por exemplo, o programa MT Integrado e as obras da Copa do Mundo. 


 
Já sobre a candidatura de Daltro, Riva garante que o vice-governador nunca se colocou na condição de candidato e que, mesmo que assuma o governo no lugar de Silval, não haverá uma imposição sobre seu nome à reeleição. 


 
INDEFINIÇÕES – Entre os partidos que ainda não têm o futuro definido também está o PR. A legenda começa o ano “de namoro” com o PDT, partido de oposição ao governo, e sendo considerado o fiel da balança, já que o senador Blairo Maggi é tido como um dos principais cabos eleitorais deste ano.


 
Presidente estadual da legenda, o deputado federal Welligton Fagundes (PR) tenta emplacar sua candidatura ao Senado e se mostra disposto a uma aliança com a oposição para conseguir o feito. 


 
O partido, no entanto, também tem um nome ao governo do Estado colocado. Maurício Tonhá, o Maurição (PR), embora diga ver com naturalidade a movimentação do presidente da agremiação, reafirma o desejo de ser candidato. 


 
Ele argumenta que o senador Pedro Taques (PDT) é um dos melhores do país e que o Estado precisa dele no Congresso. 


 
Conforme Maurição, o PR deve fazer um encontro no fim do mês para planejar uma estratégia de pré-campanha. Até o momento, o partido não tem feito grandes encontros no interior do Estado.





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