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Policia MT
Sábado - 19 de Outubro de 2013 às 13:27

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Assassino confesso, o porteiro Jorge Carlos da Silva, 47, foi condenado a 55 anos de prisão em regime inicial fechado pelo triplo homicídio triplamente qualificado por ter assassinado a facadas no dia 12 de outubro de 2012, a ex-mulher ex-mulher Sandra D’Aghetti, 38, e as filhas dela Elisa D’Aghetti Amorim, 13, e Karina Fernanda D’ Aghetti, 15. O júri popular foi realizado nesta quinta-feira (17) no Fórum de Cuiabá e foi presidido pelo juiz Marcos Faleiros da Silva em substituição à juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, titular da 1ª Vara Criminal da Capital.
 

No julgamento ele negou o crime,mas não adiantou, pois já tinha confessado em detalhes na fase do inquérito policial. Tanto que até sua defesa, realizada por defensores públicos do Núcleo Criminal da Defensoria Pública do Estado não tinham dúvidas de que Jorge matou a ex-mulher e as 2 enteadas.
 

O julgamento começou às 13h30 e durou cerca de 8h, se estendendo até a noite de quinta-feira. Entre as testemunhas de acusação que foram ouvidas estava uma filha da vítima, Kamila Fernanda D’ Aghetti, 21 que mora em Rondonópolis (212 Km ao sul de Cuiabá). O julgamento estava marcado para ocorrer no dia 9 de outubro, mas teve que ser redesignado devido uma separação de presos tuberculosos dos demais presidiários que estão na Penitenciária Central do Estado (PCE), local onde Jorge está preso há 1 ano, desde a época do crime.
 

Para sustentar sua nova versão de que não teria sido ele o assassino, entrou em contradição e alegou que um homem teria entrado na casa e matado Sandra e as 2 filhas. Tese que não convenceu, até porque quando o caso estava na fase de inquérito policial ele descreveu em detalhes como praticou o crime. Os detalhes descritos por ele bateram com os laudos periciais realizados na casa e também os exames feitos nos corpos das vítimas.
 

Conforme os autos, Jorge Carlos da Silva e a vítima Sandra D’aghetti, conviveram juntos por 10 anos e não tiveram filhos em comum. Sandra tinha 4 filhos, sendo que, suas 2 filhas mais novas Karina e Eliza moravam com ela. A convivência do casal sempre foi conturbada, pois o denunciado sempre foi muito possessivo e Sandra já havia registrado boletim de ocorrência em dezembro de 2010 contra ele. Em fevereiro de 2012 eles se separaram, mas ele não aceitava ver a mulher feliz com as 2 filhas.
 

De acordo com o Ministério Público, ele premeditou o crime, e agiu friamente e para conseguir matar a ex-mulher e as filhas dela, utilizou um pé-de-cabra para arrombar a porta da casa das vítimas e uma faca para matar as 3. Depois do crime ele jogou a faca no mato. Por volta das 3 horas do dia 12 de outubro, as vítimas estavam recolhidas em sua residência, localizada na Rua H, número 46, Quadra 24, bairro Nova Esperança, em Cuiabá, quando Jorge arrombou a porta da casa e adentrou no quarto onde estava Sandra e a esfaqueou no coração e pescoço.
 

Depois matou as 2 filhas que estavam no outro quarto. Foram dezenas de facadas desferidas nas 3 vítimas. Após ter consumado o triplo homicídio, ele levou embora os celulares das vítimas e suas joias, alterando o estado do lugar com o objetivo de simular um assalto. Depois disso foi para sua casa onde se lavou o jogou as roupas sujas de sangue e a faca em um matagal. Mas foi preso logo em seguida.






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