Meraldo critica atuação de Arnaldo e a mudança na gestão dos consórcios
A insatisfação com o trabalho do secretário estadual de Transporte e Pavimentação Urbana, Arnaldo Alves, não é exclusividade dos deputados estaduais. Conforme o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Meraldo Sá (PSD), há um movimento generalizado nas prefeituras pela saída dele. O maior problema dos gestores com a pasta é a centralização na pasta de ações antes comandadas pelos consórcios municipais.
Meraldo cita, como exemplo, a utilização dos maquinários adquiridos pelo Estado. Segundo ele, é a secretaria que define as demandas que as máquinas deverão atender. Além de tornar o trâmite mais demorado devido a burocracia, Meraldo afirma que os prefeitos têm encontrado dificuldades até mesmo em entrar em contato com Arnaldo. "Ele é uma pessoa de difícil acesso", afirma.
Entre os secretários que também não eram bem quistos pelos prefeitos estava Alexander Maia, que comandava a secretaria estadual de Meio Ambiente (Sema). "O Vicente (Falcão) é bem mais humano", afirma Meraldo, se referindo ao novo gestor da pasta. Maia deixou a pasta no final de agosto. Na época, ele alegou não aguentar mais a pressão que sofria, em especial, devido às investigações da CPI das PCHs.
O prefeito de Acorizal, ponderou, contudo, que alguns chefes de Executivo interpretam mal o posicionamento dos secretários. "O prefeito chega dizendo que não foi atendido só porque o secretário disse não para o pedido dele. A gente precisa entender que não dá para atender todo mundo", pondera.
Meraldo também defendeu outros nomes que sofriam ataques dos deputados. A ex-secretária de Educação, Rosa Neide Sandes (PT), foi um deles. Embora tenha ressaltado que seu sucessor, Ságuas Moraes (PT), também seja acessível, Meraldo elogiou a administração da petista. Ela foi criticada, em especial, pelo presidente da Assembleia José Riva (PSD). O social-democrata chegou a dar nota 4 para a gestão dela.
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