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Quinta - 01 de Dezembro de 2011 às 13:44
Por: Andréa Haddad

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Em resposta às criticas da deputada Luciane Bezerra (PSB), o secretário extraordinário da Copa, Eder Moraes, disse nesta quinta, 1º de dezembro, que o contrato de R$ 14 milhões para compra de 10 Land Rover Defenser, equipadas com conjunto Móvel de Monitoramento, já estava praticamente concluído, só restando a assinatura do gestor, quando assumiu o comando da extinta Agecopa, que cuidava das obras preparativas para Cuiabá sediar partidas da Copa do Mundo de 2014.

“Quando assumi, este processo estava praticamente concluído na minha mesa, com o nome do gestor anterior, o Yênes (Magalhães), que posteriormente foi substituído pelo meu”, disse Eder, ao prestar esclarecimentos, na Assembleia, à Comissão de Acompanhamento das Obras da Copa.

Com a declaração, Eder aproveita para “compartilhar” com os demais seis ex-diretores da extinta Agecopa o desgaste acumulado com a divulgação do montante liberado para a compra, com dispensa de licitação, dos 10 veículos de fabricação russa. Antes dele assumir, Yênes acumulava os postos de diretor-presidente com o de diretor de Planejamento da autarquia.

Segundo Eder, o processo contava com pareceres, inclusive da Procuradoria Geral do Estado, que autorizava a aquisição sem abertura de processo licitatório. “Com base no parecer da procuradoria que apontava para a legalidade do pagamento, de dispensa de licitação, pois estavam previstos itens como a troca de informações entre os dois países. Não havia esta tecnologia no Brasil, chegamos a consultar as autoridades russas, tudo foi feito dentro da formalidade”, garante.

Ele também demonstra contrariedade com o cancelamento do contrato com a empresa Global Tech, responsável pelo fornecimento dos veículos e que embolsou R$ 2,1 milhões a título de cheque caução. “Na minha concepção, teria até 31 de dezembro para entregarmos dois veículos, com a validação da empresa. Não é verdade que não tem certificação para o radar (acoplado aos veículos). Os dois carros estão montados com os equipamentos e prontos na Rússia, mas com este imbróglio, a empresa terá que devolver o valor pago como caução. Porém, este procedimento não é de competência da Secopa. O governo do Estado já está tomando as devidas providências”, explicou.

Após a extinção da Agecopa, a autarquia teve a estrutura remanejada para a Secopa, vinculada ao governador Silval Barbosa (PMDB), sob o comando direto de Eder. Polêmico, o gestor é alvo de críticas. Nesta quarta (30), a deputada Luciane, por exemplo, disse que ele não tem a humildade suficiente para admitir que cometeu equívocos. Já o colega Percival Muniz (PPS) questionou o fato dos veículos Land Rover, de fiscalização da fronteira do Estado, terem sido comprados pela Secopa e não pela secretaria de Segurança Pública, sob Diógenes Curado, ou pelo Governo Federal.





Fonte: Rdnews

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