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Policia MT
Segunda - 24 de Outubro de 2011 às 18:02

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Estudante estaria a serviço do crime organizado, aplicando o golpe do celular
Estudante estaria a serviço do crime organizado, aplicando o golpe do celular

Policiais militares prenderam a estudante de Jornalismo e Artes Cênicas, Josefa Aparecida da Silva, 31, acusada de aplicar o golpe do "prêmio por celular”, uma suposta promoção da Rede Globo. Ela é aluna de uma faculdade em Cuiabá.
 
Pelo esquema, a pessoa recebe um SMS com a informação de ganhou um automóvel de prêmio e mais R$ 5 mil, mas seria preciso pagar uma "taxa" em crédito de celulares para garantir a premiação.

O estudante se dirigiu até uma farmácia no bairro Jardim Itororó, em Várzea Grande, onde colocou créditos para celular da operadira, com código DDD 85, que, segundo a Polícia, é utilizado por organizações criminosas que abastecem aparelhos de detentos em presídio.

O prejuízo foi de R$ 1.268,00 em recarga, que ela não pagou. A atendente da farmácia relatou aos policiais que a estelionatária chegou à farmácia perguntando sobre crédito para celular.

“Ela (a golpista) chegou supostamente falando com um filho dela ao celular. Dizia que tinha sacado R$ 1.200,00 e que o dinheiro estava na bolsa. Então, achei que não tinha nada de errado", disse.

Mas, após a décima recarga, a atendende percebeu que não iria receber pelos créditos inseridos, alegou que a máquina havia travado e somente com o pagamento é que poderia reiniciá-la.

A estudante, que falava a todo momento com uma pessoa, mas, ao consultar a bolsa, alegou que o dinheiro estava com o filho.

“Ela (a estudante de jornalismo) pegou o celular e me passou a ligação. Do outro lado, era uma voz masculina e disse: ‘Essa vagabunda é gananciosa. Não existe esse prêmio da Rede Globo’. Só então, percebi que tinha caído num golpe", disse a atendente da farmácia.

Em seguida, ela acionou a PM, que levou a estudante até a Central de Flagrantes. Em dado momento, apareceu um homem que se passou por namorado da estudante. Tentou convencer a vítima a retirar a queixa e se propôs a pagar uma parte da dívida, mas não houve acordo.

Josefa alegou que recebeu um SMS em seu celular falando que tinha ganho um carro e mais R$ 5 mil e, para isso, deveria colocar recarga de celular. “Falei com uma pessoa que garantia que eu ia receber o prêmio. Só deveria colocar os créditos”, argumentou.

No entendimento de alguns policiais, a estudante estaria a serviço do crime organizado, ajudando a colocar crédito em celulares de detentos de presídios de todo o país. “Como é estudante de arte cênica, representou muito bem”, observou um policial.

O delegado plantonista informou que não coube ao caso o pagamento de fiança e a estudante será encaminhada para o Presídio Feminino Ana Maria do Couto May.

A estudante teria colocado R$ 100 de crédito no celular,em outro estabelecimento comercial e o dono, ao notar que não iria receber, não fez novas recargas.






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