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Politica MT
Quarta - 19 de Outubro de 2011 às 09:28
Por: Laura Nabuco

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O senador Pedro Taques, presidente do diretório estadual do PDT e um dos líderes do bloco Mato Grosso Muito Mais (PSB, PDT, PPS, PSDB e PV), garante que ainda não conversou com o empresário Mauro Mendes, pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá e presidente do PSB na Capital, sobre a suspensão das alianças do movimento para as eleições de 2012 nem sobre uma possível coligação entre o PSB e o PSD, do presidente da Assembleia, José Riva. "Conversei com ele (Mendes) este final de semana e não falamos nada a respeito disso. O Mauro faz parte do nosso grupo e é um companheiro leal", ressalta Taques.

O senador argumenta que sua preocupação no momento é com a reestruturação do PDT e que as coligações, assim como as candidaturas, só serão definidas após as convenções partidárias, que devem ocorrer a partir de março do próximo ano. Mendes, por sua vez, tem defendido que a estrutura do bloco seja deixada de lado ao menos nas eleições municipais devido às particularidades de cada cidade.

Um exemplo de possível conflito entre os partidos que formam o grupo é a disputa à sucessão do prefeito de Rondonópolis, Zé do Pátio (PMDB). Enquanto o deputado Percival Muniz (PPS) já trabalha sua pré-campanha, o ex-prefeito e ex-presidente da extinta Agecopa, Adilton Sachetti, se filiou ao PDT dentro do prazo legal para uma possível candidatura. Apesar disso, ele tem afirmado que esta não é sua intenção.

A disputa pela Prefeitura de Cuiabá também pode ser um problema dentro do movimento. Isso porque o deputado Guilherme Maluf (PSDB) também colocou seu nome à disposição do partido tucano, que tem insistido que não abrirá mão de uma candidatura própria.

Além disso, Mendes já estaria negociando uma aliança com Riva de olho na força do PSD, que nasce como um dos partidos mais fortes do Estado, com 50 prefeitos, mais de 300 vereadores, sendo três deles de Cuiabá, 6 deputados estaduais e 2 federais. Acontece que a principal dificuldade para que os sociais-democratas passem a fazer parte do grupo são as divergências entre Riva e Taques. O senador dedicou boa parte do tempo em que atuou como procurador da República investigando denúncias de corrupção contra o presidente da AL





Fonte: Rdnews

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