Quatro pessoas ficaram feridas numa confusão ocorrida na Lagoa Trevisan, em Cuiabá, que terminou com dois policiais militares baleados. Trata-se do PM Bruno Cardoso Nunes da Silva, de 27 anos, lotado em Campo Verde (a 130 quilômetros da Capital), e Wilson Ferreira Rodrigues Júnior, de 22, lotado no 4º Batalhão. Além deles, ficaram feridos Thais Rodrigues da Silva Barros, de 19, com um tiro na perna, e Joilson Nunes de Lima, de 21, com um tiro de raspão na perna. O fato ocorreu no domingo à tarde.
Os dois militares foram levados para o Pronto-Socorro de Várzea Grande (PSVG). Baleado no tórax, Bruno foi submetido a uma intervenção cirúrgica e ficou em observação. O outro militar, atingido por dois tiros, também foi operado e, devido à gravidade, foi transferido para o Pronto-Socorro de Cuiabá (PSC).
Policiais militares que atenderam a ocorrência apreenderam um revólver calibre 38 com seis munições deflagradas. Com Wilson, foram apreendidas cinco munições deflagradas e algumas intactas.
Conforme o relato de Thais, tudo começou com uma briga envolvendo um casal. Bruno se identificou como policial – ele estava em trajes civis – e tentou intervir na situação. Em seguida, ela se virou e sentiu uma dor forte na perna.
“Não vi mais nada. Só escutei tiros”, relatou Thais aos PMs que atenderam a ocorrência. Testemunhas disseram que havia mais pessoas armadas e começaram a atirar. Apontam um homem com uma camiseta do Flamengo que teria atirado mais.
Até agora, a polícia não sabe quem atirou nas vítimas, mas as munições deflagradas apreendidas com os PMs indicam que eles podem ter atirado também.
Assim que foram acionados, policiais militares estiveram no local e encontraram o pátio vazio – as vítimas foram socorridas por populares e quem estava por lá de carro tratou de ir embora. Horas depois, os PMs foram informados de que quatro baleados procuraram o PSVG. Só então descobriram que havia dois policiais militares baleados.
A tentativa de assassinato está sendo investigada pela Delegacia do Complexo do Coxipó onde o delegado Pedro Antunes colocou uma equipe para atuar no caso. Ele pretende ouvir as vítimas e testemunhas nos próximos dias. (AR)
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