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Politica MT
Terça - 04 de Outubro de 2011 às 07:11
Por: ALECY ALVES

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Geraldo Tavares/DC
Montante apreendido na última madrugada em caminhão-caçamba era suficiente para abastecer 15 ‘bocas’
Montante apreendido na última madrugada em caminhão-caçamba era suficiente para abastecer 15 ‘bocas’
O desmonte de uma quadrilha, com a prisão de 14 integrantes, evitou a entrada de quase 1,5 tonelada de maconha em Cuiabá. A droga, apreendida na madrugada de ontem durante a operação “Papo Reto” - numa ação integrada das polícias Militar e Rodoviária Federal coordenada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) -, estava em um caminhão-caçamba coberto de brita (pedra usada na construção civil).

A erva tinha como origem o Paraguai, mas a base da quadrilha seria a cidade fronteiriça de Ponta Porã, Mato Grosso do Sul. Aqui, seria suficiente para abastecer pelo menos 150 bocas-de-fumo de Cuiabá, conforme cálculo do comandante da Polícia Militar, coronel Osmar Farias.

O caminhão trafegava sob forte esquema de segurança, com pelo menos três carros de passeio fazendo o monitoramento do movimento de policiais e fiscalização na estrada. A apreensão aconteceu na BR-364, na serra da São Vicente, a menos de 70 quilômetros de Cuiabá.

Durante entrevista coletiva na tarde de ontem, integrantes do Gaeco e da PM divulgaram a identidade dos traficantes e detalharam a operação, apontado a função de cada preso dentro da organização criminosa.

Os presos são Mailton Natanael da Conceição e Vanderley Natal Pesser, apontados como chefes da organização; Benedito Edson de Oliveira Filho, Eleida Valquiria Ramirez Gonçales, Gilberto Vitório Macedo, Luiz Marcelo Gomes dos Santos, Marineth Ferreira Dias de Moura, Willian Pereira Santana, Diego Francisco Pacheco, Josemar da Silva Macedo, Karine Baca, Márcia Massavi Parava, João Pinheiro Neto e Márcio Santos de Souza.

As prisões ocorreram simultaneamente nas cidades de Ponta Porã, Cuiabá e Várzea Grande. Paulo Prado, coordenador do Gaeco, disse que os dois apontados como chefes - Mailton Conceição e Vanderley Pesser - foram presos em Ponta Porã, onde estavam morando.

Lá também foram presas as mulheres desses dois acusados, Marineth e Márcia Parava, respectivamente. Ambas foram apontadas pelo Gaeco como comparsas de seus maridos. Eleida Gonçales seria outra comparsa de Vanderley Pesser, responsável por intermediar as negociações das drogas.

João Neto e Márcio Souza estavam se revezando como motorista do caminhão que transportava a droga. O veículo, porém, com placa de Poconé, pertence a Gilberto Macedo, apontado como comparsa de Vanderley Pesser, que vinha como batedor do caminhão juntamente com sua mulher, Karine Baca, também presa.

Diego e Josemar seriam batedores da droga. Já Luiz Marcelo, além de comparsa do “chefão” Mailton, seria traficante na região do bairro Renascer, em Cuiabá. Entretanto, o braço direito de Mailton na capital cuiabana seria Willian Santana. Benedito está preso por, segundo o Gaeco, integrar o grupo e traficar na região do bairro Santa Isabel.

Conforme os promotores do Gaeco Arnaldo Justino da Silva e Sérgio Costa, há dois meses essa organização está sendo monitorada pelo Gaeco, período com registro de três episódios. Em 11 de agosto, Rogério Zadroski foi preso ao tentar passar com cerda de 200 quilos de maconha. No dia 17 do mesmo mês, os bandidos perceberam que estavam sendo seguidos e abandonaram um carro com 138 quilos de maconha. Em uma terceira tentativa, em 22 de agosto, o carro que trazia a droga envolveu-se em um acidente.

O nome “Papo Reto” faz referência à campanha do mesmo nome, voltada à prevenção ao uso e combate ao tráfico de drogas.




Fonte: Do DC

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