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Cidades/Geral
Sexta - 23 de Setembro de 2011 às 02:57
Por: Joana Dantas

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O deputado federal Homero Pereira (PR-MT) fez pronunciamento, nesta quinta-feira (22/09), a cerca das vantagens econômica, ambiental e social do uso múltiplo das águas.

“O modal hidroviário gera redução de custos com combustíveis. Transportar mil Toneladas por Quilometro Útil são necessários 15 litros de combustível. Nas ferrovias, esse número é de seis litros. Já nas hidrovias, cai para quatro litros apenas”, exemplifica.

Outra vantagem apontada por Homero Pereira é a redução no desmatamento necessário para implantação das vias de transporte. Segundo dados da VALEC e da Administração das hidrovias do Tocantins e Araguaia, é necessário o desmatamento de 40 mil km² de florestas para implantação de 1 km de rodovias e 38.358 m² para a mesma extensão de ferrovia. E para hidrovia, o desmatamento é praticamente nulo, salvo em situações pontuais para retificação de canais, por exemplo.

“Com melhor aproveitamento do sistema hidroviário, o desgaste das rodovias é menor, melhora a segurança das mesmas e reduz custos de manutenção”, enumera.

Dados do Ministério do Transporte apontam custo de R$ 230 mil para construir 1km de hidrovia; R$ 2,8 milhões, ferrovias; e R$ 900 mil,  rodovia.  Não conta na estimativa o tempo de vida útil das vias, na hidrovia é superior.  “Além das vantagens, é mais barato para o bolso do contribuinte investir em hidrovia” reforça.

Em Mato Grosso, a produção agropecuária percorre longas distâncias até os portos do Sul e Sudeste, é elevado o custo/transporte. “Para região seria viável escoar pelos portos do Norte e Nordeste como Belém, Santarém, Vila do Conde e São Luis. Para tanto, precisa tirar do papel as hidrovias Tocantins-Araguaia, Teles Pires, Juruena e Tapajós”, cobra.






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