Parlamentar diz que o diretor pode ser reaproveitado na administração Estadual no comando de uma secretaria
Emanuel Pinheiro quer expor para a sociedade teor do ofício que pede saída de diretor

O deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR), autor do Projeto de Lei Complementar que transformou a Agecopa em um regime hierárquico, passando de colegiado para presidencialista, quer esclarecimentos sobre ofício encaminhado pelo presidente da Agecopa, Eder Moraes ao Governador do Estado de Mato Grosso Silval Barbosa (PMDB), solicitando a exoneração do diretor de Infraestrutura da Agência, Carlos Brito.

Durante a Sessão Ordinária desta terça-feira (13), Emanuel Pinheiro apresentou requerimento solicitando a cópia integral do ofício, que segundo informações da imprensa tem 40 páginas.

“Amparado nos princípios da Transparência e Publicidade vejo a necessidade de esclarecer para a sociedade os reais motivos que levaram o presidente da Agecopa a oficializar o pedido de exoneração”, declarou Emanuel.

De acordo com o deputado é preciso mostrar a população mato-grossense o que acontece com os dirigentes de um dos mais importantes, senão o mais importante órgão do Governo do Estado, pois através da Copa do Mundo de 2014, espera-se um grande legado de obras melhorando sensivelmente a qualidade de vida da sociedade.

O deputado defende que Carlos Brito pode ser reaproveitado na administração estadual. Pinheiro acredita que ele pode assumir o comando de uma secretaria. "Brito tem um bom perfil, uma excelente carreira política e tem experiência com a gestão pública", esclareceu.

O parlamentar acredita que os desentendimentos entre os dirigentes da autarquia têm que ser encarados de forma natural. "Se o diretor de Infraestrutura não concorda com a administração do presidente deve pedir para sair, se há uma incompatibilidade entre os dois, se há insubordinação do diretor, ele tem que ser remanejado em nome do interesse da sociedade. Não podemos encarar isso como perseguição de A ou B, porém, a população não pode pagar o preço, as obras da copa não podem ser prejudicadas", apontou.