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Quinta - 15 de Setembro de 2011 às 08:35
Por: ANA ROSA FAGUNDES

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O debate sobre as obras à Copa do Mundo e a crise interna na Agecopa dominaram as discussões ontem na Assembleia Legisla
O debate sobre as obras à Copa do Mundo e a crise interna na Agecopa dominaram as discussões ontem na Assembleia Legisla
A crise instalada na Agecopa entre o presidente Eder Moraes e o diretor de Infraestrutura Carlos Brito deu o tom da sessão plenária de ontem na Assembleia Legislativa. Deputados querem explicações e motivos para essa briga interna e temem que esses problemas possam atrapalhar o andamento das obras para a Copa do Mundo.

O presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, disse ontem que qualquer desentendimento atrapalha o andamento dos trabalhos. “Até desentendimento na família atrapalha. O governador tem que conversar e resolver essa situação”, disse Riva.

Foi aprovado um requerimento do deputado Emanuel Pinheiro (PR) que solicita do presidente da Agecopa a carta que ele entregou ao governador pedindo a demissão de Brito. “Queremos a íntegra desse documento para entender o que está se passando dentro da Agecopa, temos o dever de saber e de informar a sociedade”, disse Pinheiro.

Deputado de oposição, Percival Muniz (PPS) aproveitou o momento para fazer duras críticas aos andamentos dos projetos para a Copa. Para Percival, estão sacrificando o resto do Estado em nome do Mundial. “É casa de pobre fazendo festa para rico. Vive morrendo de fome, mas o banquete para os convidados não falta”, disse Percival.

Essa discussão na Agecopa acabou causando conflito entre os próprios deputados. Percival Muniz disse que a Comissão de Fiscalização e Acompanhamento dos Trabalhos da Agecopa, presidida pelo deputado Wagner Ramos (PR), “é fictícia”. “A Assembleia não sabe nada sobre andamentos dos projetos da Copa. É uma comissão de faz de conta”, disse Percival.

Em resposta, Wagner Ramos rebateu afirmado que Percival nunca compareceu a uma reunião da Comissão, que tem sim trabalhado. Segundo ele, há um relatório pronto sobre as ações da Agecopa. O resultado do documento: inércia das obras. “O que constatamos é que apenas as obras do estádio estão em ritmo bom, as outras obras de mobilidade urbana, isso qualquer um pode ver nas ruas, não deslancharam”, disse Wagner Ramos.

O deputado Sebastião Rezende (PR) concordou com o posicionamento de Percival no sentido de que a Comissão deve ser mais atuante e sugeriu que a Comissão requeira tudo o que foi gasto pela Agecopa, o andamento dos projetos, percentual de obras prontas e valor pago para cada cargo comissionado. Riva ponderou o pedido afirmando que todos os cargos foram aprovados pela Assembleia. “Essa Casa tem que saber quantos cargos tem, nós aprovamos os projeto, eles estão contratando o limite aprovado”, disse Riva.

O líder do governo na Assembleia, deputado Romoaldo Júnior, defende a saída de Brito da Agecopa, pois ele errou ao se colocar publicamente contra uma posição de governo, que é a implantação do VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos) como novo sistema de transporte em Cuiabá e Várzea Grande. Porém, vai esperar uma orientação do prefeito e segui-la, independente do que ele mandar.




Fonte: Do DC

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