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Quarta - 14 de Setembro de 2011 às 10:13

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Midia News
Secretário Pedro Henry, que vai entregar a gestão do PSMC para uma Organização Social
Secretário Pedro Henry, que vai entregar a gestão do PSMC para uma Organização Social

O secretário de Estado de Saúde, Pedro Henry, revelou, em entrevista, que as negociações para estadualização do Hospital Municipal e Pronto-Socorro de Cuiabá (HMPSC) estão adiantadas. O objetivo é que o mesmo processo ocorra no Pronto-Socorro de Várzea Grande.

Conforme Henry, na última sexta-feira (9) e ontem (12), houve reuniões entre ele, o prefeito Chico Galindo (PTB) e parte da equipe de Saúde da Capital.

A meta, segundo o secretário, é que, assim que o Estado assumir a unidade na Capital, um processo licitatório seja aberto para que a gestão seja feita por uma Organização Social (OS).

O modelo de gestão começou a ser implantado no Hospital Metropolitano de Várzea Grande e no Hospital Geral de Rondonópolis, em agosto deste ano. Para Henry, a gestão é um processo lógico para os dois prontos-socorros, haja vista o grande número de pacientes - inclusive, de fora de Mato Grosso -que recebem, mensalmente.

"O governador Silval Barbosa autorizou esse processo, única e exclusivamente, porque essas duas unidades não atendem só pacientes dos municípios onde elas estão localizadas. Elas são referências, são portas de entrada para pacientes de todo o Mato Grosso. Então, o Estado precisa estender o seu braço e ter a coragem de fazer a gestão dessas unidades", afirmou.

Outros fatores analisados por Henry são nos atendimentos e cirurgias. Segundo o secretário, enquanto o Metropolitano realizou, apenas na segunda-feira (12), 21 procedimentos cirúrgicos, o Pronto-Socorro de Cuiabá, no mês de agosto inteiro, fez pouco mais de 30 cirurgias ortopédicas.

"A baixa produção está acontecendo no Pronto-Socorro de Cuiabá, de Várzea Grande, no Hospital Regional de Cáceres... Parece que houve uma nostalgia, paralisação, e isso deixou a secretaria assustada. Porque os acidentes de trânsito não pararam de acontecer, as pessoas continuam sofrendo traumas, que precisam dessa especialidade médica e isso me parece que é um movimento meio organizado. Por isso mesmo, retomamos a conversa de uma forma mais pontuada, mais acirrada", avaliou.

Política de expansão

Além dos prontos-socorros de Cuiabá e Várzea Grande, de acordo com o secretário Pedro Henry, o objetivo é que a gestão feita, por meio de Organizações Sociais, se estenda para outros municípios de Mato Grosso.

Em Alta Floresta (803 km ao Norte de Cuiabá), no hospital municipal, ainda neste mês, o Estado assume para, em seguida, a unidade receber uma OS. O mesmo ocorrerá em Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá), que espera apenas liberação de equipamentos do Ministério da Saúde.

"Gradativamente, está acontecendo a estadualização, com naturalidade. Porque é um caminho mais lógico, que pode se traduzir em uma traquilidade e serenidade para a sociedade, que vai ter um modelo de assistência a saúde que vai fazer jus as necessidades que nós temos atualmente", disse Henry.






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