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Segunda - 12 de Setembro de 2011 às 13:47
Por: Marcos Coutinho

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O advogado de defesa do espólio de Filogônio Teodoro, que era um dos proprietários da área onde está localizado o Hospital Municipal e Pronto Socorro de Cuiabá (HPSMC), rescindiu unilateralmente o acordo firmado com o governo do Estado para pagamento de um precatório de R$ 44 milhões por descumprimento dos prazos fixados no contrato e vai requerer o sequestro das contas estaduais.

Outro motivo para a rescisão unilateral do acordo foi o fato de o governo do Estado ter quebrado a ordem cronológica do pagamento dos precatórios ao quitar a dívida de R$ 270 milhões com a empreteira Andrade Gutierrez, em uma decisão considerada no mínimo polêmica.

O pagamento do precatória à empreiteira, conforme antecipou o Olhar Direto, é cercado de controvérsias e vai ser investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Para a reportagem, o juiz responsável pela Central de Precatórios no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, José Luiz Lindote, revelou que a negociação foi feita diretamente pelo governo, sem passar pela central, e o contrato sequer foi enviado ao Poder Judiciário para ser homologado.

Em resumo, o acordo teria fugido da normalidade por não ter seguido a ordem cronológica exigida por lei. Além disso, o acordo foi firmado em uma ‘reunião secreta’ entre ambas as partes, que concretizou a quitação de uma dívida milionária sem nenhum desconto.






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