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Cidades/Geral
Sábado - 10 de Setembro de 2011 às 07:06
Por: SANDRA COSTA

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O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado José Riva, afirmou que destinará recursos para a cobertura de área de visitação do presídio feminino Ana Maria do Couto May, onde hoje 316 reeducandas cumprem medidas socioeducativas. O parlamentar visitou a penitenciária na tarde de ontem (09.09) onde constatou ‘in loco’ as necessidades da unidade, que mesmo sendo referência nacional, possui várias demandas.

“Sem dúvidas esse presídio sempre foi um modelo, em que pese possui algumas carências por termos, infelizmente, um sistema desumano e excludente. Mas, pudemos verificar hoje que são oferecidas capacitações às reeducandas, o que  não abre margem para a ociosidade. A Assembleia Legislativa vai fazer a sua parte e vamos lutar para cobrir a área de visitação e oferecer um local mais decente aos familiares”, declarou Riva.

A diretora do presídio, Rosanea Maria de Souza, disse que o trabalho social realizado na unidade é uma parceria conjunto com a Fundação Nova Chance, projeto do Governo do Estado visando a ressocialização do preso e atendimento à sua família, através de ações no âmbito social, profissionalizante, de saúde, educação e assistência social. Conforme Rosanea, a maioria das reeducandas foi autuada por tráfico de drogas. Das 316 mulheres que cumprem medidas na unidade, oito estão gestantes e 22 estão com crianças de colo.

Rosanea disse que as reeducandas recebem cursos de salgados, corte e costura, e noções de construção civil. “O nosso trabalho é a ressocialização e educação de forma a oferecer a elas uma geração de renda e um trabalho. Algumas conseguem prisão domiciliar e essas iniciativas acabam sendo uma forma delas se manterem financeiramente. E com certeza, a cobertura da área de visitação será um grande alento a todos”, agradeceu a diretora.

O secretário Adjunto Penitenciário, coronel Castro, acompanhou a visita do deputado José Riva e disse que o objetivo hoje na unidde é romper o ócio das reeducandas, oferecendo cursos. “O que elas aprendem e fabricam dentro da penitenciária, é uma forma de trabalharmos a reinserção delas ao obterem a sua liberdade, pois possuem alguma capacitação”, explicou o coronel.

Para o superintendente de Gestão de Penitenciária, José Carlos de Freitas, o trabalho é ‘árduo’ levando em consideração o número de reclusas dentro do presídio. “Ainda assim, o Ana Maria do Couto May foi considerado, pelo Mutirão Carcério (Brasília/DF), o segundo presídio feminino mais bem estruturado do país. Isso graças as parcerias com os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário”, ressaltou.

A Fundação Nova Chance, sob comando de Neide Mendonça, realiza uma série de ações junto às reeducandas. Para ela, são iniciativas essenciais com amparo legal, onde legislações garantem o direito a ressocialização e ao trabalho. “Prestamos assistência às reenducandas e seus familiares, buscando a reinserção delas na sociedade”, concluiu.






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