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Quarta - 31 de Agosto de 2011 às 18:00
Por: RAFAEL COSTA

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Luiz Alves
Rotam vai marcar presença na Câmara de Cuiabá, para evitar invasão de populares
Rotam vai marcar presença na Câmara de Cuiabá, para evitar invasão de populares

Um forte esquema policial será montado na Câmara Municipal de Cuiabá, nesta quinta-feira (1º), para evitar transtornos na votação do projeto de lei que remete a gestão da Sanecap (Companhia de Saneamento da Capital) à iniciativa privada. A sessão está prevista para começar às 8h.

Policiais militares e a equipe da Rotam (Ronda Tática Ostensiva Móvel) estarão em frente à sede do Legislativo, para evitar a invasão de populares. Haverá, até mesmo, detectores de metal, antes de ser permitido o acesso à galeria do Plenário, espaço que comporta populares dispostos a acompanhar a sessão.

Estrategicamente, os policiais militares permanecerão em frente à sala que dá acesso à presidência do Legislativo e ao Plenário de votação. Também haverá policiais militares na entrada do prédio, para evitar tumulto.

Conforme o segundo vice-presidente da Câmara, vereador Antônio Fernandes (PSDB), a presença da Polícia Militar é necessária para evitar confusão.

"Essa medida é uma prevenção, diante do episódio em que o Plenário foi invadido pelos servidores da Sanecap, no mês passado. O tumulto e a ameaça de agressão física não podem ser admitidos. O vereador também é um trabalhador e tem seu direito assegurado pela Constituição", disse o tucano.

Por outro lado, Fernandes defendeu a manifestação dos populares, mas fez exigências. "Qualquer manifesto pacífico é bem-vinda. Tanto é que haverá espaço para 360 pessoas na galeria, que fica acima do plenário", explicou o vereador.

Dois dias após a primeira aprovação do projeto, servidores da Sanecap invadiram o plenário da Câmara de Cuiabá, como forma de protesto e intimidaram vereadores. Após a confusão, houve negociação para evitar agressão física e transtornos.  

Maioria

O prefeito Chico Galindo (PTB) vai conseguir a aprovar sua proposta de terceirizar o serviço de água e esgoto de Cuiabá, com 14 votos favoráveis. É necessário o apoio de 10 dos 19 vereadores para conseguir a aprovação.

Na última sessão plenária, na terça-feira (30), quando ocorreu a revogação da aprovação ao primeiro projeto, este foi o número de parlamentares que votaram em defesa da proposta da terceirização, a ser apreciada nesta quinta-feira (1º).

Somente três vereadores votaram contrários à proposta do Executivo. São eles: Lúdio Cabral (PT), Domingos Sávio (PMDB) e Toninho de Souza (PDT). Ainda optou pela abstenção o vereador Arnaldo Penha (PMDB).

Assim, votará favorável a proposta a bancada do PSDB, composta por Edivá Alves, Paulo Borges e Lueci Ramos, além dos vereadores Adevair Cabral (PDT), Chico 2000 e Mizael Galvão, ambos do PR, Deucimar Silval, Everton Pop e Marcus Fabrício, todos do PP, e mais Pastor Washington (PRB) e Néviton Fagundes e Totó César, ambos do PRTB.

O presidente do Legislativo, Júlio Pinheiro, vota somente em caso de empate. O vereador Clóvis Hugueney, o Clovito (PTB), admite que é pressionado pelo partido a votar favoravelmente à proposta.

Pelo projeto, será criada uma Agência Municipal de Regulação dos Serviços de Água e Esgotamento Sanitário de Cuiabá (Amaes), que vai controlar o reajuste da tarifa.

Por outro lado, a gestão da Sanecap será feita por alguma empresa privada, que vai se comprometer a investir na melhoria do sistema de água e esgoto da capital mato-grossense






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