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Repórter News - reporternews.com.br
Policia MT
Terça - 30 de Agosto de 2011 às 10:35

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Ilustração
Está hospitalizado o detento Leonel Fernandes Aquino, 47, que foi surrado pelos presos do bloco um da Cadeia de Cáceres, após ser preso por ter assassinado, na noite de domingo, sua ex-mulher, Maria Aparecida de Jesus, de 50 anos.

Por não aceitar a separação, ele esperou pela ex-esposa em uma rua escura do Jardim do Trevo, nas proximidades da Areeira Monte Verde, na cidade, e começou a espancá-la com socos e pontapés.

Ao ouvir os gritos da mulher, os moradores das imediações tentaram prestar socorro, mas não conseguiram deter o agressor. A Polícia Militar foi acionada, e ao chegar ao local, encontrou a mulher estirada. O óbito foi contatado a seguir pela equipe do Corpo de Bombeiros.

O agressor estava ao lado. Ele tentou deixar o local, mas foi contido por populares.

O corpo da vítima foi levado ao Instituto Médico Legal por uma empresa de serviços funerários contratada pela família. No laudo de necropsia foi contatado espancamento como causa da morte.

Levado para o "Cadeião" na manhã de ontem, o preso foi surrado ao entrar no bloco um. É a "lei da cadeia", pela qual os presos não aceitam em seu convívio outros presos que tenham cometido crimes contra mulheres e crianças. Ele foi levado ao Pronto-Atendimento Municipal bastante machucado e, até o início da tarde, continuava sob cuidados médicos no Hospital Regional.

Maria Aparecida é a terceira mulher assassinada em Cáceres neste mês. A primeira foi Juliane da Silva Elias, de 16 anos, assinada com dois tiros. Ela ainda teve o corpo incendiado na localidade de Facão, à 12 quilômetros do centro da cidade. O crime aconteceu na noite de 12 de agosto.

No dia 19 a vítima foi Keite Ane Teixeira de Oliveira, de 22 anos, morta a facadas em sua casa, no bairro Jardim das Oliveiras (Empa).

Os três homicídios estão sob os cuidados do delegado Rogers Elizandro. Os dois primeiros ainda não foram esclarecidos. Segundo o delegado, as investigações estão lentas devido à greve da Polícia Civil. Hoje, os policiais decidem, em todo o Estado, se vão radicalizar o movimento, caso não recebam nenhuma proposta por parte do governo. Eles pretendem parar as atividades em 100%, conforme anunciou o sindicato da categoria na sexta-feira.




Fonte: Do DC

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