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Policia MT
Sábado - 27 de Agosto de 2011 às 08:09
Por: ALECY ALVES

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Ofício desconsidera decretação de segredo de justiça sobre execução de jornalista; prazo para investigações
Ofício desconsidera decretação de segredo de justiça sobre execução de jornalista; prazo para investigações
A Assembleia Legislativa encaminhou ontem ofício ao secretário de Segurança, Diógenes Curado Filho, convocando-o a prestar esclarecimentos sobre as investigações do assassinato do jornalista Auro Ida, ocorrido no dia 21 de julho deste ano.

Junto com Curado Filho deverá comparecer à casa de leis o delegado Antônio Carlos Garcia, titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e presidente do inquérito que apura o crime. O pedido foi feito mesmo tendo sido decretado sigilo judicial sobre o caso.

O requerimento da convocação, apresentada pelo deputado Percival Muniz (PP), foi aprovado por unanimidade há pouco mais de uma semana. Inicialmente, Muniz pedia o comparecimento apenas do delegado Garcia, mas alguns deputados apresentaram emenda priorizando a presença do secretário, a maior autoridade da Segurança Pública no Estado. A data do comparecimento de ambos ainda não foi agendada, o que deve acontecer assim que o secretário Diógenes Curado Filho tomar ciência e responder ao ofício enviado pela AL, conforme a assessoria de imprensa da instituição.

Morto com seis tiros de pistola 380, Auro sofreu uma emboscada no momento em que deixava a namorada, Bianca Nayara, na casa dos pais dela, no Jardim Fortaleza, periferia de Cuiabá. Um homem se aproximou do carro dele, ordenar que Bianca descesse e o matou a sangue frio.

Envolto de mistério, o crime continua intrigando familiares, amigos e colegas de profissão de Ida. Para os deputados, as circunstâncias do crime abrem brechas para suposições que precisam ser esclarecidas com a maior urgência. No requerimento, os deputados chegaram a escrever questionamentos feitos por pessoas comuns que conheciam ou acompanham o noticiário sobre a morte do jornalista: por que uma emboscada? Se a causa foi passional, motivado por um amor mal resolvido, por que Auro recebeu um tiro na boca?

O delegado Antônio Carlos Garcia disse que, como as investigações correm em segredo de justiça, nem ele e tampouco o secretário Diógenes poderão externar qualquer informação sobre o andamento do inquérito. Garcia acrescentou que passados os 30 dias legais para tramitação do inquérito, como não conseguiu concluí-lo, pediu dilação de prazo para continuar a apuração.




Fonte: Do DC

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