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Sábado - 27 de Agosto de 2011 às 07:17
Por: ALECY ALVES

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Garota mentiu aos pais que não havia aula na escola Victorino Monteiro da Silva, em frente ao local onde foi achada, e f
Garota mentiu aos pais que não havia aula na escola Victorino Monteiro da Silva, em frente ao local onde foi achada, e f
Em coma alcoólico, desmaiada sobre a arquibancada do mini-estádio municipal do CPA IV, em Cuiabá, o Serviço de Urgência Médica (Samu) resgatou uma estudante de apenas 12 anos na manhã de ontem, por volta das 10h30.

A menina, aluna da Escola Estadual Victorino Monteiro da Silva, não portava nenhum documento que pudesse identificá-la e somente recuperou a consciência cerca de quatro horas depois, no Pronto-Atendimento da Policlínica do CPA I. Os pais só foram localizados horas depois.

O mini-estádio onde a menor estava caída fica a menos de 500 metros da escola em que está matriculada. As primeiras informações levantadas dão conta de que a estudante saiu de casa dizendo que iria à escola, entretanto, passou grande parte da manhã bebendo na companhia de outros colegas.

A bebida ingerida por ela e os amigos seria cachaça misturada com refrigerante, nesse caso, com coca-cola. Na escola Victorino Monteiro não houve aula ontem, fato que seria do conhecimento da menina, que preferiu omitir aos pais. A dispensa dos alunos teria sido comunicada com bastante antecedência.

Na escola, onde a reportagem esteve ontem à tarde, o vigia informou que as aulas foram suspensas por causa da reforma que está sendo feita em parte do telhado e das instalações elétricas.

As obras, iniciada na manhã de ontem, devem se estender até amanhã. A previsão, conforme o vigia, é que as aulas sejam retomadas normalmente na segunda-feira.

O médico que atendeu a menina na policlínica, Rafael Augusto Brandão, fez um pequeno relatório em um documento emitido para o Conselho Tutelar do CPA II, no qual escreveu que a estudante “apresentava sinais de coma alcoólico”.

Informado da ocorrência pela unidade médica, uma conselheira tutelar esteve por duas vezes no local. Primeiro, logo após o resgate da estudante, quando ela ainda estava em coma e não havia informações sobre sua identidade.

Horas depois, a conselheira retornou, quando a menina já havia acordado e os familiares foram localizados, supostamente por um colega de escola dela.

Os pais e a menor foram convocados a comparecer na sede do Conselho, no bairro CPA II, na próxima segunda-feira. O órgão de proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente, criado a partir da aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente, já abriu procedimento para apurar as circunstâncias e a responsabilidade do envolvimento da menina com bebida alcoólica.

Um morador vizinho ao mini-estádio que acompanhou o socorro à estudante contou que ela estava na companhia de quatro adolescentes e que três deles fugiram. Apenas um, que seria quem chamou o socorro médico, permaneceu no local até o momento em que ela estava sendo colocada dentro do carro-resgate.

O morador disse que é comum alunos, muitos deles com aparência de criança, de escolas da região, reunirem-se no mini-estádio para consumir bebida alcoólica.




Fonte: Do DC

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