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Cidades/Geral
Quarta - 24 de Agosto de 2011 às 07:18
Por: ALECY ALVES

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GERALDO TAVARES/DC
Uma das inúmeras igrejas erguidas ao longo da avenida José Torquato, no Jardim Vitória, em Cuiabá
Uma das inúmeras igrejas erguidas ao longo da avenida José Torquato, no Jardim Vitória, em Cuiabá
A avenida José Torquato, a principal via do Jardim Vitória, em Cuiabá, é um bom exemplo do retrato do Novo Mapa das Religiões no Brasil, divulgado esta semana pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com base última pesquisa de orçamentos familiares do IBGE.

Com 10 templos de diversos segmentos religiosos – nenhum católico - construídos em um trecho de menos de quatro quilômetros, a avenida é a comprovação do crescimento das religiões evangélicas ocorrido entre 2003 e 2009, revelado pela pesquisa.

Na avenida, a maioria das igrejas ocupa espaços nobres e chama atenção pela arquitetura e cuidados com a manutenção dos prédios. Poucas, apenas três, se comparam à simplicidade do bairro onde foram erguidas.

Pastor de uma filial da rede Jesus Cristo é o Senhor, do grupo Universal do Reino de Deus, Francisco de Assis Santos Júnior conta que o templo foi construído no bairro há quatro anos, ou seja, no período pesquisado.

Há um ano e dois meses, o Pastor Júnior, como é reconhecido na igreja, celebra cultos no templo diariamente, duas vezes ao dia, às 13 e 19 horas. Conforme ele, em média 50 fieis comparecem todos os dias.

A maioria dos brasileiros ainda é de católicos, mas a queda no número de seguidores é maior a cada ano. Em 2003, 74% se declaravam católicos. Em 2009, o número caiu para 68,4%.

A redução foi maior entre jovens e mulheres. O número de evangélicos subiu de 17,9% para 20,2% em nível nacional. Aumentou também o número de pessoas que afirmam não ter religião: de 5,1% para 6,7%.

Em Cuiabá, conforme a pesquisa, o número de católicos caiu de 70,07% para 68,66%. Já os evangélicos pentecostais cresceram, passaram de 11,45% para 13,04%. Os evangélicos de outras linha, que antes representavam 6,78%, agora são 7,03% entre os seguidores de religiões.

Houve aumento, também, dos sem religião, que seriam os ateus e aqueles que acreditam em Deus, mas não seguem religião. Este contingente passou de 6,42% para 7,68%.

No estado ocorreu um crescimento médio similar dos evangélicos e uma queda maior dos católicos. Os evangélicos pentecostais saíram de 12,99% para 14,62%. Os não pentecostais de 5,94% para 6,38%. Enquanto isso, reduzia o número de católicos, que despencaram de 75,14% para 70,63%. O novo mapa aponta, antes de tudo, um país de diversidade religiosa, especialmente nas capitais.




Fonte: Do DC

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