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Cidades/Geral
Terça - 23 de Agosto de 2011 às 07:45
Por: ALECY ALVES

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Mesmo reconhecendo que trabalham na ilegalidade, os mototaxistas de Várzea Grande estão apelando para uma trégua na fiscalização dos órgãos de trânsito. Chegam a cogitar a interdição das três principais ligações do município com a Capital: as pontes Júlio Müller, Sérgio Mota e Elisa Bocaiúva (Nova), caso continuem sendo multados.

Nas últimas semanas, com o fim do prazo previsto na resolução 356/2010, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que regula a atividade de mototáxi, a polícia passou a autuar e multar as motos e mototaxistas que não se enquadraram na legislação.

Conforme o presidente da Cooperativa dos Mototaxistas de Várzea Grande (Coopervag), Sérgio Brasil, dezenas de motoqueiros foram multados nos últimos 10 dias com passageiros a caminho de Cuiabá.

As multas, reclamou, estariam sendo aplicadas apenas na jurisdição de Cuiabá. Há casos, disse, de motoqueiros que, nesse curto tempo, já acumularam mais de 20 pontos na carteira de habilitação por causa de uma única abordagem policial.

Ontem à tarde, Brasil protocolou ofício na Secretaria Municipal de Trânsito de Cuiabá (SMTU) pedindo compreensão e ajuda do órgão de trânsito e conversou com o coordenador de Regulação, César Santiago.

Em Várzea Grande, informou Brasil, somente no último dia 18, portando há uma semana, a Câmara de Vereador aprovou a lei reconhecendo a atividade dos mototaxistas. Além da sanção do prefeito Sebastião dos Reis Gonçalves, ainda depende de regulamentação.

Preocupado, Sérgio Brasil disse achar que serão necessários de seis meses a um ano para tornar a profissão totalmente legal, incluindo capacitação específica, expedição de licença para trabalhar e a produção de equipamentos de segurança de uso individual como capacete e colete. César Santiago adiantou que o Contran impõe exigências independentes de legislação local, como o uso de colete com faixa refletiva, de mata-cachorro (grade protetora para as pernas do motoqueiro e passageiros) e a antena corta linha de pipa.

O comandante do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, tenente-coronel Wilson Batista, disse que a fiscalização é permanente e que não há como desobedecer a legislação




Fonte: Do DC

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