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Politica MT
Terça - 23 de Agosto de 2011 às 07:32
Por: ANA ROSA FAGUNDES

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Secretário Pedro Henry se reuniu com o prefeito Tião da Zaeli
Secretário Pedro Henry se reuniu com o prefeito Tião da Zaeli
O pronto-socorro de Várzea Grande está ameaçado de perder os R$ 1,2 milhão que o governo do Estado repassa mensalmente para a unidade. O secretário estadual de Saúde, Pedro Henry (PP), afirmou que se a produção do hospital não melhorar terá que cortar o repasse. Em contrapartida, o prefeito em exercício da cidade, Tião da Zaeli, disse que se o pronto-socorro perder essa ajuda “fechará as portas”.

Diante desse quadro, Tião da Zaeli vê como saída o repasse da administração para o governo, que irá contratar uma Organização Social de Saúde (OSS) para gerir a unidade.

Ontem o secretário chamou o prefeito e fez a notificação sobre o corte de recurso. “Não posso continuar enviado esse valor enquanto a produção só vem caindo, caiu o número de internação, cirurgia, consulta. A produção deles em contrapartida pelo SUS só vem caindo este ano, já foi de R$ 800 mil e caiu até para R$ 300 mil, um valor baixíssimo. Tudo vem desaguando em Cuiabá. A questão é que não está funcionando. Tem desculpa de greve, mas com essa produção, o Estado não vai mais fazer repasse”, ameaçou Henry.

Conforme o prefeito Tião da Zaeli, o custo mensal do pronto-socorro é de R$ 2,5 milhões. Mesmo com o repasse do governo, que é uma suplementação livre, a unidade fecha o mês com déficit de cerca de R$ 600 mil. “Temos que dizer a realidade, o pronto-socorro não tem condições de operar, eu defendo o novo modelo de OS porque o atual não tem resultados satisfatórios”, disse o prefeito.

Para que a gestão da unidade para Organização Social é preciso a aprovação da Câmara dos Vereadores. Tião acredita que essa proposta não teria dificuldade de passar pela aprovação dos vereadores. O Hospital metropolitano, recém-inaugurado pelo governo em Várzea Grande, está sendo operado por OSS.

“O governo pode assumir, mas nossa gestão será por meio OS, e é apenas essa opção”, disse o secretário. Enquanto essa questão não se resolve, Henry deu um prazo para que Tião tente contornar os péssimos índices do pronto-socorro, sob risco de perder o recurso. “Ele assumiu há pouco tempo e vai ver o que está acontecendo, mas a realidade é que não estão produzindo, não sei se é má gestão, se os servidores não estão trabalhando, mas desse jeito o Estado não vai mais repassar”, avisou Henry.




Fonte: Do DC

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