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Cidades/Geral
Sábado - 20 de Agosto de 2011 às 07:22
Por: JOANICE DE DEUS

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Pedro Alves/DC
Mesmo com poucos funcionando, mecanismos ainda sofrem vandalismo
Mesmo com poucos funcionando, mecanismos ainda sofrem vandalismo
Como se não bastasse a falta dos equipamentos, dos 44 hidrantes instalados atualmente em Cuiabá apenas cinco funcionam com vazão e pressão suficientes. A constatação faz parte de um levantamento realizado pelo Corpo de Bombeiros ainda no ano passado.

De acordo com o comandante-adjunto do 1º Batalhão de Bombeiros, major Jefferson da Silva Amarante, como parâmetro do estudo foi utilizada a Norma Técnica NB 594/77, que indica o número de equipamentos necessários a partir da área total do município e a sua relação com a área de cobertura de hidrantes urbanos.

“Para cada 1.130 metros de distância deve ter um hidrante. Levando-se em consideração a área de Cuiabá, a cidade deveria ter 223 hidrantes”, informou.

Conforme Amarante, um dos equipamentos que apresentam boas condições de uso é o que fica localizado na praça Ipiranga, no Centro da Capital. Porém, a água costuma ser suja. “Os motores são sensíveis e se entrar sujeira pode danificar”, disse.

Amarante explicou que os hidrantes são conectados aos sistemas de fornecimento de água para o caso de incêndios. Com estes equipamentos, o Corpo de Bombeiros capta mais facilmente a água para apagar o fogo.

Por isso, devem ser instalados em pontos estratégicos das redes de distribuição de água, devendo ser capazes de fornecer o líquido em quantidade e pressão satisfatórias. Na ausência desses hidrantes ou a inoperância deles, o trabalho dos bombeiros e a segurança da população ficam comprometidos, em caso de emergência.

Segundo Amarante, o levantamento mostrou que os hidrantes são alvos constantes de vandalismo. “Os tampões são retirados com frequência por vândalos que acham que tem algum valor monetário. Mas, são de ferro fundido e não valem nada”, observou.

Também há pessoas que jogam dentro da boca do cano objetos como copos descartáveis, plásticos e restos de cigarros, o que prejudica a vazão dos equipamentos.

Outro problema são os vendedores ambulantes e motoristas que colocam suas bancas ou carros na área reservada para a viatura da corporação. “Na praça Ipiranga essa situação é bastante comum”, citou.

Amarante informou ainda que cópia do estudo foi encaminhado ao Executivo, à Companhia de Saneamento (Sanecap), que é responsável pela manutenção e instalação dos hidrantes, e à Agecopa.

Por meio da assessoria técnica, a Sanecap informou que está em andamento um plano de ação para verificar os melhores locais para instalação dos equipamentos, uma vez que devem ficar em pontos com disponibilidade suficiente e regular de água. A partir do momento que se fechar essa conversa de viabilidade técnica com os bombeiros, mais hidrantes deverão ser instalados.




Fonte: Do DC

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