Operação da Polícia Civil desarticula em Arenápolis quadrilha que age em todo o Brasil
A operação denominada "Limpa BB" agiu com sucesso no município de Arenápolis e prendeu em flagrante cinco suspeitos na agência do Banco do Brasil daquele município.
Segundo informações da Polícia Civil, o núcleo da quadrilha está no Estado de Goiás e age pesquisando nomes de pessoas falecidas com ações da Petrobras, para falsificar os documentos e cometer estelionato.
Na manhã desta quarta-feira (18), por meio do serviço de inteligência, a Polícia Regional de Diamantino monitorou e realizou a operação dentro da agência, prendendo os idosos: José Facioli e Adelaide Severino, que se faziam passar por Antônio Monte Costa e Aldo Vieira de Camargo.
Também foram presos o advogado Max Weizer Mendonça de Oliveira, que já esteve envolvido na operação Asafe; um dos mentores da tentativa de estelionato Denivaldo Antônio Santana, proveniente de Rio Verde - Goiás; e a assistente de negócios do Banco do Brasil, Jussara da Silva Trigueiro, suspeita de envolvimento na ação.
Em Arenápolis, caso o grupo lograsse êxito, o valor das ações chegariam a R$ 750 mil.
"Nós já sabíamos que a quadrilha já tinha agido em Santa Catariana, Minas Gerais e agora em Mato Grosso. Nós tivemos acesso às informações de que a funcionária [Jussara Trigueiro] estava entrando no sistema, então detectamos que seria em Arenápolis que a quadrilha iria agir", relatou o delegado Wilson Leite.
Após Jussara Trigueiro efetivar o sistema, a polícia deu voz de prisão pelo crime de estelionato.
Os envolvidos serão autuados em flagrante pelos crimes de formação de quadrilha, falsidade ideológica e estelionato.
Segundo o delegado, os idosos foram captados pelo advogado Max Weizer para participarem do crime, com o objetivo de receber as ações em nome dos falecidos, posteriormente receberiam a quantia de R$ 26 mil pela participação.
A operação "Limpa BB" contou com o trabalho dos delegados: Wilson Leite, Sérgio Paulo de Oliveira Medeiros (Polícia Civil de Arenápolis), Romildo Grotta Jr. (Polícia Civil de São José do Rio Claro) e Wagner Bassi Jr. (Polícia Civil de Nobres).
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