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Quarta - 17 de Agosto de 2011 às 07:13
Por: FERNANDO DUARTE

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ADIA BORGES
O superintendente do Dnit, Nilton de Brito, continua no cargo
O superintendente do Dnit, Nilton de Brito, continua no cargo
O superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) em Mato Grosso, Nilton de Britto, ainda permanece no cargo mais de 20 dias após pedir a exoneração. Ele aguarda a publicação do pedido, feito por ele no dia 25 de julho, para sair da função. A previsão é que isso aconteça esta semana. O irmão dele, Milton de Britto, dono de uma construtora, é acusado de ter sido favorecido em contratos com o Ministério dos Transportes.

Nilton, que é homem de confiança do ex-diretor-geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot, apresentou a exoneração após esse último pedir demissão devido às denúncias de cobrança de propina sobre obras pagas pelo governo federal. As denúncias estremeceram as relações entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e o PR, que formalizou ontem a saída da base aliada.

No Diário Oficial da União publicado ontem (16), o nome de Britto ainda permanecia como representante da Superintendência no Estado. O chefe do Dnit/MT assinou um Termo Aditivo de Rescisão Amigável entre o órgão e uma construtora. A obra é a restauração e manutenção da rodovia 364.

Nilton de Britto disse que está no cargo devido a um pedido do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, que substitui Alfredo Nascimento desde a crise que afetou o ministério. “Ficarei até sair a minha exoneração. Quando isso acontecer, vou voltar para a Sinfra [hoje Secretaria de Transporte e Pavimentação Urbana]”. Britto é servidor de carreira do Estado.

Crises - Segundo matéria publicada no jornal Folha de S.Paulo, em 19 de julho, o irmão de Nilton, Milton de Britto, fechou nos últimos dois anos contratos que acumulariam R$ 26 milhões com o ministério. Nilton negou que ele tenha auxiliado o irmão ou feito lobby para conseguir os contratos.

A chamada “Crise nos Transportes” foi a mais grave no governo Dilma, causando a queda do segundo ministro em sete meses no poder (sendo aumentado para três com a saída de Nelson Jobim, da Defesa). Além disso, mostrou um perfil mais “linha dura” da presidente, em contraponto ao antecessor Lula.

Atualmente, o alvo das denúncias envolvendo a União é o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), pasta ligada ao PMDB, principal legenda de apoio da petista.




Fonte: Do DC

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